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Brasil “Não tinha ninguém para dar um tiro nele?”, questiona Bolsonaro sobre homem em situação de rua preso por matar duas pessoas

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O ataque ocorreu na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, no domingo. (Foto: Reprodução de TV)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, lamentou o fato de não ter ninguém armado para atirar no morador de rua que matou a facadas dois homens na Lagoa Rodrigo Freitas, no Rio de Janeiro, no domingo (28). O comentário foi feito na tarde desta segunda-feira (29) em transmissão ao vivo pela internet, enquanto Bolsonaro cortava o cabelo no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Você pode ver, um morador de rua esfaqueou, matou, executou duas pessoas no Rio de Janeiro. Agora, não tinha ninguém armado para dar um tiro nele? É impressionante. Mas tudo bem”, disse o presidente. “Estava drogado o cara? Tá certo. Viciado em drogas”, completou.

O morador de rua Plácido Correa de Moura, 44 anos, foi preso acusado de ter matado a facadas dois homens na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Além das duas vítimas fatais, outras cinco pessoas ficaram feridas no ataque, ocorrido embaixo do Viaduto Saint Hilaire, no acesso à Fonte da Saudade.

Na ação, Plácido foi atingido pela polícia por dois tiros na perna e um de raspão na cabeça, logo após ter esfaqueado a segunda vítima. Os tiros acabaram ferindo também um policial militar e dois socorristas dos bombeiros.

Moura atacou primeiro o motorista de um carro, João Feliz de Carvalho Napoli, 34 anos, com uma faca, por volta das 12h. O engenheiro chegou a ser levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, mas não resistiu aos ferimentos. A outra vítima fatal é Marcelo Correia, 39 anos, que passava pela lagoa no momento do ataque.

A namorada de João Napoli, Caroline Moutinho, que estava com ele no banco do carona, levou golpes de faca em uma das mãos e no quadril. As outras duas vítimas são bombeiros que ajudavam no socorro às vítimas. Uma delas é Girlane Sena, técnica de enfermagem baleada na perna, e a outra, o capitão médico Fábio Raia, atingido por estilhaços.

Armas

Uma das principais bandeiras de campanha de Bolsonaro, a flexibilização da posse e do porte de armas foi um dos temas centrais no Senado no primeiro semestre e deve seguir em discussão nos próximos meses. É que após rejeitar o decreto das armas do governo, editado logo no primeiro mês do ano, o Senado trabalha em um projeto de revisão do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003) que aumenta a potência de arma autorizada para civis e exige a realização de exame toxicológico para aquisição de armas de fogo.

Batizado de PL das Armas, o Projeto de Lei 3.713/2019 está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.

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