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Brasil O vice-presidente da República diz que as suas diferenças com Bolsonaro são só de estilo e que pode cooperar para baixar tensões

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Vice contou que recebeu ligação ao dizer que estava indo a um churrasco enquanto o presidente está no hospital. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Um dia após deixar a Presidência, cargo que assumiu interinamente duas vezes em um mês de governo, o vice-presidente Hamilton Mourão recebeu o jornal O Globo em seu gabinete, no prédio anexo ao Palácio do Planalto. No estilo que vem lhe dando notoriedade, Mourão não fugiu de assuntos polêmicos, nem escondeu a contrariedade com o presidente Jair Bolsonaro em relação a alguns temas.

O senhor concorda que tenha um perfil mais moderado, que esteja em oposição ao do presidente Bolsonaro?

Isso não pode ser colocado dessa forma. Cada um de nós tem o seu estilo de agir. O presidente Bolsonaro tem o estilo dele, característico. Ele construiu uma vida política de 30 anos em cima disso aí. É totalmente diferente de mim. Eu tive uma vida dentro do Exército, ocupei funções que me exigiram lidar com uma gama de pessoas totalmente distintas, comandei muita gente, então me leva a ter um estilo diferente de lidar. Não é uma questão de um é o antípoda do outro, como fica querendo ser caracterizado. Muito pelo contrário. Ele tem uma experiência e eu tenho outra, que se retrata depois na forma como a gente conduz.

Essas posturas diferentes se tornaram um assunto entre o senhor e o presidente?

Não. As únicas vezes que o presidente conversou comigo foram durante a campanha eleitoral. Obviamente porque eu não sou político, então o que tenho que falar, pego e falo. Eu falei determinadas coisas e, para quem está concorrendo, determinadas verdades não podem ser ditas. Foi aí que ele me disse assim: “Você não entende de política, então vai por mim que você vai bem”.

Como o senhor acha que tem que ser tratado dentro do governo os temas de gênero?

O governo tem que tratar de forma objetiva. É uma questão de saúde pública. Doenças sexualmente transmissíveis são uma questão de saúde pública. A questão do aborto também é algo que tem que ser bem discutido, porque você tem aquele aborto onde a pessoa foi estuprada, ou a pessoa não tem condições de manter aquele filho. Então talvez aí a mulher teria que ter a liberdade de chegar e dizer “ preciso fazer um aborto”.

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