Quarta-feira, 16 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 25 de julho de 2019
Quando Boris Johnson cruzou a famosa porta preta do nº10 da Downing Street, a residência oficial do primeiro-ministro britânico, ele foi o primeiro em quase meio século a fazê-lo sem uma mulher ao lado. Em vez de entrar com ele, sua namorada, Carrie Symonds, ex-chefe de comunicações do Partido Conservador, se manteve ao lado de sua equipe – num claro sinal de uma vida privada que representa muito melhor o Reino Unido moderno do que a imagem tradicional. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.
Johnson, de 55 anos, está se divorciando de sua segunda mulher, a advogada Marina Wheeler, e se recusou a comentar sobre a possibilidade de Carrie, de 33, viver com ele na residência oficial. Ainda assim, a imprensa britânica especula que ela deva se mudar durante o fim de semana, para evitar ofuscar a chegada do conservador ao posto de primeiro-ministro do país.
O interesse no casal ganhou novas proporções no mês passado depois que a polícia foi chamada ao apartamento que os dois dividem no sul de Londres, por volta da meia-noite, após vizinhos ouvirem uma intensa discussão na qual Carrie berrava para que Johnson deixasse o apartamento e reclamava que o conservador “derramara vinho no sofá”. O parlamentar se recusou a comentar o assunto.
O papel de Carrie no governo e na vida pública de Johnson ainda é uma incógnita. A advogada trabalha na oganização ambiental Oceana e, no Twitter, menciona a luta contra a “poluição plástica” como uma de suas principais bandeiras. Johnson, no mês passado, afirmou que “acabaria com o flagelo da poluição por plástico” ao se tornar primeiro-ministro.
Boris Johnson tem quatro filhos de seu casamento com Marina Wheeler, além de uma filha, nascida em 2009, fruto de um caso extraconjugal. Carrie, que não tem filhos, é filha do jornalista Matthew Symonds, co-fundador do diário The Independent.
O melhor lugar do mundo
Segundo a agência de notícias Reuters, Boris Johnson prometeu nesta quinta-feira (25) que o Brexit tornará o Reino Unido o melhor lugar do mundo, ecoando a retórica patriótica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu discurso inaugural como primeiro-ministro diante do parlamento.
Johnson, que foi saudado por Trump como sua versão britânica, prometeu fechar um novo acordo de divórcio com a União Europeia e energizar a quinta maior economia do mundo, depois do que ele considera como um melancólico mandato de Theresa May.
Ao entrar em Downing Street na quarta-feira, Johnson preparou o Reino Unido para um confronto com a UE, prometendo negociar um novo acordo do Brexit e ameaçando que, se o bloco se recusar, ele vai tirar o país da UE sem um acordo em 31 de outubro.
“Nossa missão é entregar o Brexit em 31 de outubro com o propósito de unir e reenergizar nosso grande Reino Unido e fazer deste país o melhor lugar do mundo”, disse Johnson ao parlamento em seu primeiro discurso como primeiro-ministro.
Ele disse que não estava sendo exagerado e afirmou que o Reino Unido poderá ser a economia mais próspera da Europa até 2050, um feito que significaria superar a França e a Alemanha.