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Brasil O novo procurador-geral da República tomou posse e se comprometeu a “não trair” os objetivos da sua instituição

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Augusto Aras discursou na cerimônia realizada nesta quarta em Brasília. (Foto: Antônio Augusto/PGR)

Na cerimônia da sua posse, o novo procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou, nesta quarta-feira (02), não haver instância do Estado brasileiro que esteja imune aos trabalhos do MPF (Ministério Público Federal) e se comprometeu a “não trair” os objetivos da sua instituição.

Não há um poder do Estado que esteja imune à ação ministerial”, declarou. “Onipresente, exige de seus membros equilíbrio, competência, compreensão e posicionamento firme onde quer que intervenha, respaldado no dever de balizar sua conduta nos estritos limites que lhe foi traçado pelo poder Constituinte”, prosseguiu.

Nesta quarta, em Brasília, houve uma segunda solenidade para marcar a chegada de Aras à PGR (Procuradoria-Geral da República). A primeira foi promovida no Palácio do Planalto para formalizar a indicação de Aras pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo Aras, a PGR “vai continuar com maior ênfase ao enfrentamento a todo tipo de criminalidade, da macro ou da micro, esteja em qualquer estrutura ou organização, pública ou privada”.

Em discurso, o novo procurador-geral também falou que a “sensibilidade e experiência política” de Bolsonaro sugerem que a ordem de prioridade para o MPF é o combate “intransigente” à corrupção. “Há denominadas operações, especialmente a Lava-Jato, que mobilizam amplos setores da nossa sociedade. Trouxeram ao conhecimento da nação as práticas condenáveis que estavam ocorrendo no País fruto de modelos de governança implantados há décadas ou há séculos”, disse.

Aras acrescentou ser “evidente que o MPF” seja atuante, mas citou que a instituição deve ser responsável e comprometida com a boa governança, procurando solucionar problemas nacionais. Ao abrir o discurso, Aras exaltou ser nordestino – ele é natural de Salvador, capital da Bahia –, agradeceu a Deus e exaltou os valores cristãos “que orientam essa nação”.

A antecessora de Aras na PGR, Raquel Dodge, não esteve presente na solenidade desta quarta-feira nem na anterior. Quando ela tomou posse, seu antecessor, Rodrigo Janot, também não estava na cerimônia na PGR. Na época, não houve evento no Planalto. Aras sucede Dodge no comando da Procuradoria-Geral com mandato de dois anos, renováveis por igual período.

A nomeação de Aras foi publicada no Diário Oficial da União em 25 de setembro após ele ter sido aprovado em sabatina e pelo plenário do Senado com 68 votos favoráveis e dez contrários.

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