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Brasil O partido de Bolsonaro cresce com dez mil ex-filiados ao PT e de outros partidos de esquerda

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Uma preocupação do PSL é a presença de esquerdistas atraídos pelo desempenho eleitoral de Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Twitter)

A expulsão do deputado federal Alexandre Frota às vésperas de uma campanha de filiação do PSL dá a dimensão do desafio do partido do presidente Jair Bolsonaro: crescer e tornar-se relevante, mas com alinhamento ao chefe do Executivo federal.

Uma preocupação do PSL é a presença de esquerdistas atraídos pelo desempenho eleitoral de Bolsonaro. Levantamento do jornal Folha de S.Paulo com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral mostra que dos 271 mil filiados, cerca de 10,6 mil (4%) já estiveram em siglas identificadas com a esquerda, como PT, PDT, PSB, PSOL, PCdoB, PCB, PSTU e PCO.

Há 2.837 pessoas que passaram pelo PT. Entre os filiados do PSL, 14% (39 mil) estiveram em outros partidos antes – a maioria integra uma legenda pela primeira vez. Já entre os 145 políticos que o PSL elegeu nas eleições de 2018, 78 estiveram em outras siglas antes. Destes, 19 passaram por partidos de esquerda.

A heterogeneidade da bancada é uma das razões para o fogo amigo e as disputas internas que caracterizam o PSL. No sábado (17), o partido fará uma campanha nacional de filiação com o objetivo de alcançar 500 mil membros até outubro e 1 milhão até as eleições de 2020. O PSL, tragado pelo escândalo de candidaturas laranjas, quer consolidar-se não como “o partido de Bolsonaro”, mas uma das principais legendas do País.

No ano que vem, o PSL quer lançar candidatos em todas as capitais e cidades com mais de 100 mil habitantes. A expulsão de Frota, na terça-feira (13), por ter feito críticas a Bolsonaro deu o recado de que a cúpula do partido, presidido pelo deputado federal Luciano Bivar (PE), não vai admitir que seus filiados desviem da cartilha bolsonarista.

Por isso, deputados pregam que o partido exerça algum controle ideológico sobre seus filiados, exigindo posição liberal na economia e conservadora nos costumes.

No diretório de São Paulo, presidido por Eduardo Bolsonaro, há uma iniciativa de delinear regras para dirigentes e candidatos, como não ter acusações de corrupção e não ter sido filiado a partidos de esquerda nos últimos anos.

“Quantos de nós aqui já ouviu: ‘Esse cara era do PT até ontem e está querendo se filiar ao PSL para surfar a onda’? Então, por que não colocar como filtro que a pessoa esteja há X anos não filiada ao PT?”, disse Eduardo ao assumir o diretório.

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