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Brasil O presidente do Senado diz que votará em Lula se o PMDB não lançar nenhum candidato para a presidência da República no ano que vem

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Eunício polemizou sobre eleições 2018. (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que é eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pretende votar no petista, nas eleições presidenciais do ano que vem, caso seu partido, o PMDB, não lance candidato e não faça um entendimento nacional sobre as alianças locais para o pleito. A declaração foi dada ao jornal O Povo, de seu Estado, o Ceará, na noite desta quinta-feira (19), após abertura do Seminário Empreender, no Sebrae de Fortaleza.

“O PMDB é um partido livre”, diz. “Se tiver liberado, se (o voto) for livre, obviamente votarei no presidente Lula”, repetiu o senador à publicação. O afago do presidente do Senado a Lula fortalece a tese de que Eunício pode estar se aproximando do governador Camilo Santana (PT) com o intuito de disputar uma das vagas ao Senado, numa eventual aliança com o petista na mesma chapa eleitoral em 2018, onde ele tentará a reeleição. A outra vaga já estaria prometida a Cid Gomes (PDT), irmão do presidenciável Ciro Gomes. Em 2014, Eunício e Santana foram adversários na disputa pelo governo do Estado.

No mês passado já havia sido noticiado que PT e PMDB, rompidos no plano nacional desde o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, já negociavam alianças para as eleições de 2018 em pelo menos cinco dos nove Estados do Nordeste, dentre eles o Ceará. Isso em razão da força que Lula ainda possui na região e pelo fato de o PMDB ser o partido com maior tempo de TV e ter o maior número de prefeituras do País, o que seria um bom acordo para ambos os partidos.

Produção

O presidente do Senado afirmou recentemente que o Senado nunca produziu tanto quanto nos últimos meses, mesmo nos momentos de crise econômica e política. O presidente negou que a questão envolvendo o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tenha dominado as discussões no Senado.

“O Senado tem pauta própria e nunca produziu tanto quanto produziu nos últimos tempos, em todas as matérias. Temos pauta cheia e os dados estatísticos estão à disposição, é só fazer a comparação com anos anteriores”, declarou.

Para Eunício, a única mudança ocorrida na pauta do Senado foi resultado do compromisso que fez quando se candidatou à Presidência da Casa: de dividir o protagonismo legislativo com os presidentes de comissão, líderes partidários e membros do Congresso.

“Talvez essa diluição do protagonismo dê a impressão que de essa Casa não funcionou mais do que nos anos anteriores. Historicamente, o Congresso Nacional sempre teve mais de 300 vetos em gaveta e desta vez não temos um único veto pendente ao não ser os que entraram na pauta desde a última reunião e a próxima, marcada para a outra semana” explicou.

Eunício voltou a negar que tenha se reunido com senadores do PSDB e com o presidente Michel Temer nessa terça-feira  para discutir a situação do senador Aécio Neves. O presidente também negou que o líder do PSDB, Paulo Bauer, tenha passado mal enquanto estiveram reunidos.

 

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