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Brasil Aluno que matou colegas em escola de Goiás é filho de Policiais Militares e levou arma de casa

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Hospital para onde foram levadas vítimas. (Foto: Divulgação/Hugo)

Um estudante de 14 anos atirou no fim da manhã desta sexta-feira (20) dentro do Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, em Goiânia. De acordo com o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos na unidade, localizada no Conjunto Riviera, bairro de classe média.

O crime ocorreu às 11h50min. Testemunhas relataram que o adolescente, que cursa o 8º ano e é filho de policiais militares, estava dentro da sala de aula e, no intervalo, tirou da mochila a arma, uma pistola .40, que levou de casa, e efetuou os disparos. Em seguida, quando ele se preparava para recarregar o revólver, foi contido por alunos e professores.

Os estudantes João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, cujas idades ainda não foram divulgadas, morreram no local. Já outros quatro alunos, sendo três meninas e um menino, ficaram feridos e foram socorridos.

Os carro do IML (Instituto Médico Legal) deixou o colégio com os corpos dos estudantes por volta das 16h40min.

Luto

Nesta tarde, o presidente da República, Michel Temer), lamentou nas redes sociais a tragédia em Goiânia. Ele se disse “consternado” e expressou “solidariedade às famílias”.

O Governo do Estado de Goiás também divulgou nota lamentando “profundamente a tragédia ocorrida no Colégio Goyases, em Goiânia, e decreta luto oficial por três dias em solidariedade a todos os envolvidos no lamentável acontecimento”.

O texto diz que o governador em exercício, José Eliton (PSDB), cancelou todos os compromissos de sua agenda pública desta sexta-feira (20) “para acompanhar a evolução dos fatos e, sobretudo, prestar apoio às famílias e à comunidade escolar alcançada, determinando a todos os órgãos governamentais especial atenção às demandas resultantes da trágica ocorrência”.

O que se sabe até agora

Sequência de fatos

  • Colegas relatam que ouviram um barulho.
  • Em seguida, os colegas viram o adolescente tirando a arma da mochila e atirando para todos os lados.
  • Alunos correram para fora da sala de aula.
  • Assim que descarregou o cartucho, o aluno se preparava para recarregar a arma.
  • Estudante foi abordado pela coordenadora e entregou a arma.

Bullying

O suspeito dos disparos está apreendido, segundo confirmou o coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz. “Informações preliminares dão conta que ele estaria sofrendo bullying, se revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, disse.

Um aluno de 15 anos, que estava na sala no momento do tiroteio, vtambém contou que o adolescente era vítima de chacotas.

O suspeito foi levado à sede da Depai (Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais) e, em seguida, encaminhado para o IML para os exames de corpo de delito. De acordo com o assessor da gerência do IML, Adolfo Santiago, o estudante foi submetido ao procedimento padrão em situações que envolvem crimes.

“O adolescente passou pelo exame de corpo de delito feito em todos os trazidos pela polícia para ver se há alguma lesão. Ele fez esse exame e foi liberado. Sobre o resultado, se estava ferido ou não, não podemos dar nenhuma informação”, relatou.

Após o exame, o adolescente voltou à Depai, onde foi ouvido. Os pais dele, que são policiais militares, também devem prestar depoimento na unidade.

Feridos

Os baleados foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e pelo Graer (Grupo de Radiopatrulha Aérea) da Polícia Militar. Três deles estão no Hugo (Hospital de Urgências de Goiânia) e um no Hospital de Acidentados.

  • Hyago Marques – 13 anos – Consciente, respirando espontaneamente e é avaliado por uma equipe multidisciplinar do Hugo.
  • Isadora de Morais– idade não confirmada: Internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hugo. Ela está sedada, entubada e é submetida a exames de imagens.
  • Lara Fleury Borges – idade não confirmada – Está internada no Hospital dos Acidentados; não teve estado de saúde divulgado.
  • Marcela Rocha Macedo – 13 anos – consciente, respira com a ajuda de um cateter de oxigênio, também é avaliada pelo corpo clínico do Hugo.

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