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Geral O Tribunal do Júri condenou a mais de 40 anos de prisão um homem que matou os pais a tiros em Passo Fundo

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O assassino foi preso após a condenação. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Em julgamento realizado no Tribunal do Júri da Comarca de Passo Fundo, na Região Norte do Rio Grande do Sul, Lázaro Geraldo Eckert Macedo, 51 anos, foi condenado a 40 anos e dez meses de prisão em regime fechado por matar os pais.

Depois de mais de 12 horas de sessão, a juíza Lisiane Marques Pires Sasso, que presidiu o júri, proferiu a sentença. A magistrada decretou ainda a prisão preventiva do réu: “A imediata segregação do réu se revela necessária como forma de garantir a ordem pública e aplicação da lei penal, considerando-se a pena imposta e o clamor público que ainda se verifica presente, já que, mesmo decorridos mais de nove anos do fato, tivemos nesta data vasta cobertura do julgamento pela imprensa e uma assistência permanente em plenário. Não se pode olvidar que o parricídio é o crime que causa maior comoção e repúdio social, na medida em que viola os princípios mais basilares da humanidade, já que rompe com seu instinto de preservação”.

Após o julgamento, o homem foi preso pela Polícia Civil. Jader Moacyr Macedo, 78 anos, e Edith Maria Eckert, 73, foram assassinados a tiros em 2009. Conforme a denúncia do Ministério Público, Lázaro foi até a casa dos pais, onde, primeiro, matou Jader com dois tiros nas costas. O réu seguiu no local até a chegada da mãe, que voltava do mercado. Enquanto ela se dirigia à cozinha, o filho a atingiu com um disparo. A promotoria sustenta que o réu estaria bastante endividado à época e teria matado com o intuito de herdar e administrar os bens dos pais.

Júri

Nos júris populares, sete jurados, escolhidos em sorteio prévio, decidem pela culpa ou inocência do réu em cada crime de que são acusados. Em caso de condenação, cabe ao juiz estipular o tempo e as condições da pena. O julgamento começa com o eventual depoimento de testemunhas e, depois, do acusado.

A seguir, na fase de debates, acusação e defesa, nessa ordem, têm uma hora e meia para apresentar argumentos. Caso desejem, terão réplica e tréplica. Os tempos poderão ser maiores em julgamentos com mais de um réu.

Alemão Caio

A juíza Marilde Angélica Webber Goldschmidt, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Torres, no Litoral Norte gaúcho, negou pedido da defesa de Carlos Flores Chaves Barcelos, conhecido como Alemão Caio, para que o júri do réu não fosse realizado no dia 5 de julho. A defesa alegou que não possui tempo hábil para conhecer o processo e realizar a defesa em plenário, durante o julgamento do Tribunal do Júri.

Alemão Caio é acusado de matar José Augusto Bezerra de Medeiros, o Zeca Bezerra, namorado da sua ex-esposa, Ivanise Menezes Chaves Barcellos. O crime ocorreu no dia 23 de maio de 2011 em Torres. Segundo a denúncia, o réu matou o homem com golpes de faca, por motivo torpe e mediante meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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