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Por Redação O Sul | 16 de outubro de 2019
Uma semana depois de o presidente Jair Bolsonaro expor uma crise dentro do seu partido, o PSL, os advogados do chefe do Executivo dizem que estão dispostos a brigar na Justiça para tirar o grupo do deputado federal Luciano Bivar do comando da sigla.
“Ou limpamos a casa ou achamos uma casa limpa”, disse o ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Admar Gonzaga. Ao lado de Karina Kufa, ele tem auxiliado Bolsonaro a encontrar uma saída para o impasse com o PSL.
“A saída do presidente da República não deveria ser o caminho adotado, considerando que o PSL era um partido pequeno”, disse Kufa, referindo-se ao fato de que a sigla cresceu graças a Bolsonaro. “Que saia o presidente que está lá desde 1989, que não possibilitou nenhuma eleição interna de forma minimamente democrática”, afirmou ela em um recado direto a Bivar.
Endereços ligados ao presidente nacional do PSL foram alvo de uma operação da Polícia Federal na terça-feira (15) como parte da investigação sobre as candidaturas de laranjas nas eleições de 2018.
Hoje, na prática, a ofensiva dos advogados auxiliares de Bolsonaro é pela refundação do PSL, inclusive com a mudança do nome do partido. Uma nova convenção nacional da sigla está marcada para dezembro.