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Geral Polícia Civil realiza operação contra a pirataria digital no Rio Grande do Sul e em mais 11 Estados

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No Rio Grande do Sul, uma pessoa foi presa em Canoas. (Foto: Divulgação)

Oito pessoas foram presas em flagrante, nesta sexta-feira (1º), durante uma operação da Polícia Civil que investiga um esquema internacional de pirataria digital. A força-tarefa foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Ao todo, os agentes cumpriram 30 mandados de busca e apreensão em 12 Estados: Rio Grande do Sul, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo.

Os detidos foram levados à delegacia por porte ilegal de arma de fogo e por suspeita de participação na revenda de séries, filmes e programas de televisão. As prisões ocorreram em seis Estados: Marcação (PB): 1; Canoas (RS): 1; Euclides da Cunha (BA): 1; Rio de Janeiro (RJ): 1; Várzea Grande (MT): 1; São Paulo (2) Rancharia, SP (1). Os alvos da investigação são suspeitos de operar 210 sites que transmitem ilegalmente o material, além de 100 aplicativos de streaming.

A Polícia Federal tem a lista dos usuários dos serviços piratas. A operação apontou ainda que os sites possuem servidores localizados, em pelo menos, quatro países: Canadá, França, Alemanha e Estados Unidos.

A estimativa do governo é que 4,2 milhões de lares tenham acesso a esse tipo de conteúdo. “Em eventos de futebol, séries, que estão sendo lançadas [o número] chega a mais de 20 milhões de usuários”, explicou o coordenador do laboratório de operações cibernéticas, Alessandro Barreto, do Ministério da Justiça.

Modus operandi

De acordo com as investigações, os fornecedores do conteúdo adquiriam o material e repassavam o conteúdo de forma irregular, por meio de assinaturas. O grupo também faturava por meio da veiculação de propagandas.

Durante a operação, os agentes identificaram, inclusive, uma empresa em Goiás que acumulava cerca de 7 mil usuários. “Tem pirata vendendo conteúdo para pirata. Eles repassam e ganham dinheiro com assinaturas”, explicou Barreto.

Em relação aos valores movimentados no esquema, policiais identificaram “rentabilidades boas em locais pequenos”, além de carros de luxo em nome dos proprietários. Se comprovada a autoria do crime, os suspeitos vão responder por lavagem de dinheiro.

Os dez websites piratas com o maior volume de tráfego no Brasil receberam, no ano de 2018, 1,3 bilhão de visitas. Esses websites piratas receberam R$ 17 milhões em receitas publicitárias entre agosto de 2015 e agosto de 2016. A estimativa é que existam cerca de 4,2 milhões de sinais piratas de TV no Brasil, e o prejuízo passa de R$ 9 bilhões ao ano.

 

 

 

 

 

 

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