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Geral Polícia Federal desarticula quadrilha responsável por fraudes no Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul

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Bando agia em benefício de empresas do setor agropecuário (Foto: Tiago Ramos/Futura Press)

A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União, deflagrou na manhã desta quarta-feira (13) a Operação Semilla, com o objetivo de desarticular uma grupo criminoso responsável por fraudes contra o Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva em Porto Alegre e Sapiranga.

Francisco Signor, superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Estado, foi afastado do cargo. (Crédito: Reprodução)

Francisco Signor, superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Estado, foi afastado do cargo. (Crédito: Reprodução)

O superintendente da pasta no Estado, Francisco Signor, foi afastado do cargo. “O superintendente do Mapa está sendo afastado de suas funções. O outro servidor foi afastado de suas funções. Tomamos um conjunto de medidas para que não haja interferência na formação de provas. O superintendente teve participação ativa no esquema”,  disse o delegado Aldronei Rodrigues, responsável pela ação, em entrevista coletiva.

Polícia Federal apreendeu dinheiro durante operação (Foto: Divulgação/PF)

Polícia Federal apreendeu dinheiro durante operação (Foto: Divulgação/PF)

O bando agia em benefício de empresas do setor agropecuário mediante a redução dos valores de multas aplicadas, manutenção de processos de autos de infração sobrestados por longo espaço de tempo, avocação de processos para evitar a cobrança das multas e, em determinados casos, agilização de procedimentos de liberação. Em algumas circunstâncias, havia um tratamento diferenciado para empresas que solicitavam providências não convencionais à administração estadual do órgão, tais como a remoção de fiscais federais agropecuários muito rigorosos em seu trabalho. Verificou-se também que algumas empresas eram previamente avisadas das fiscalizações.

“Os crimes foram praticados pela cúpula do Mapa no Rio Grande do Sul, junto com empresários do setor de agroindústria e agropecuária. Esse grupo agia em beneficio de empresas ligadas ao setor mediante à redução expressiva dos valores das multas aplicadas”, revelou Elton Manzke,  superintendente da PF no Estado.

Outra prática também flagrada na investigação envolveu pagamentos de propina a agentes públicos por empresa prestadora de serviços relacionados aos eventos promovidos pelo Ministério da Agricultura. Os crimes investigados na Operação Semilla são corrupção passiva e ativa, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Mais de 100 mil reais foram apreendidos durante a ação.

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