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Por Redação O Sul | 14 de junho de 2017
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (14), a Operação Cooptare para combater o crime de abigeato no Rio Grande do Sul. Foram cumpridos 48 mandados judiciais em 13 cidades. A quadrilha investigada é acusada de roubar ou furtar ao menos 1 mil cabeças de gado de fazendas por ano.
Dezessete criminosos foram presos. A ação resultou na apreensão de cinco veículos, seis armas, 12 mil reais e mais de 2,5 toneladas de carne imprópria para o consumo. Conforme as investigações, iniciadas em agosto de 2016, a organização criminosa também atuava no ramo do estelionato, já que comprava animais pagando os criadores com cheques sem fundo.
A operação ocorreu em Canoas, Santa Maria, Camaquã, Progresso, Venâncio Aires, Quaraí, Santana do Livramento, Júlio de Castilhos, Paraí, Bom Retiro do Sul, Palmeira das Missões, Dom Pedrito e Arroio dos Ratos. A Polícia Civil está investigando a participação de um frigorífico de Arroio dos Ratos que teria ligação com os ladrões de gado.
“O nome da operação foi escolhido em razão da organização que aliciava e/ou cooptava empregados de fazendas para subtraírem os animais e venderem aos infratores por preços irrisórios, chegando a pagar 20% do valor de mercado”, relatou o delegado Adriano Linhares.
Também nesta quarta-feira (14), a Polícia Civil, por meio das Delegacias de Polícia de Ibirubá, Selbach e Cruz Alta, com apoio da Brigada Militar, também deflagrou mais uma fase da Operação Lei e Ordem. Foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva.
Segundo a delegada Diná Rosa Aroldi, quatro pessoas foram presas por abigeato ocorrido em 2017; um indivíduo por porte ilegal de arma de fogo e a sexta prisão se deu em cumprimento a mandado de prisão preventiva decorrente de sentença condenatória por desobediência nos termos da Lei Maria da Penha, fato ocorrido em 2016. Todos os crimes ocorreram no município de Ibirubá.