Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 2 de abril de 2019
Nesta terça-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro visitou o Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Jerusalém, e colocou flores no Hall da Memória do local. A instituição é uma homenagem aos 6 milhões de judeus mortos no período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). “Aquele que esquece o seu passado está condenado a não ter futuro”, disse Bolsonaro, depois de visitar a exposição de fotos “Flashes of Memory” e assinar o livro de honra.
O presidente endossou também a posição de seu chanceler, Ernesto Araújo, e afirmou que o nazismo foi um movimento de esquerda. Questionado na entrada de seu hotel, em Jerusalém, se concorda com a afirmação, Bolsonaro respondeu: “Sem dúvidas. É o Partido Nacional Socialista da Alemanha”.
Em cerimônia tradicional, ele reavivou a chamada Chama Eterna e logo depois prestou continência, gesto que costuma repetir. Na sequência, assistiu a uma apresentação musical feita por um coro de meninas, e colocou uma coroa de gérberas num túmulo que simboliza os mortos.
Depois disso, o presidente inaugurou uma placa em nome do Brasil e plantou uma muda de oliveira no Bosque das Nações — mesmo local onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva plantou uma árvore em 2010, quando visitou Israel.