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Geral Saiba como contratar uma barriga de aluguel na Ásia para realizar o sonho da maternidade

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Por causa da proibição, era comum que israelenses que quisessem ter filhos por barriga de aluguel viajassem para outros países. (Foto: Reprodução)

Depois de sete anos tentando engravidar – com inseminação artificial, fertilização in vitro e tratamentos que estimulam a ovulação –, a jornalista Teté Ribeiro procurou uma clínica indiana que utiliza barrigas de aluguel, prática legal no país asiático, para realizar o sonho da maternidade. Confira a história de Teté e saiba como contratar uma barriga de aluguel na Ásia.

Durante oito meses, a brasileira acompanhou a gestação de suas filhas a quase 15 mil quilômetros de distância. Ela, em São Paulo, e as duas meninas sendo geradas em uma barriga que ela não conhecia, na Índia.

A empreitada deu certo rapidamente. Menos de um ano depois do primeiro contato com a clínica, ela desembarcou com o marido na Índia cheia de expectativas, ansiedade e roupinhas de bebê. Dias mais tarde, eles voltaram para o Brasil com Rita e Cecília no colo.

O relato da inusitada trajetória de Teté rumo à maternidade, os dilemas de ser mãe sem dar à luz, sua relação com a dona da barriga indiana e o périplo para cuidar das gêmeas no dia a dia estão descritos, com riqueza de detalhes e emoção, no livro “Minhas Duas Meninas” (Companhia das Letras), que chega às livrarias em breve. A publicação tem origem em um diário que Teté começou a escrever pouco depois da confirmação da gravidez.

Para ter suas filhas, que hoje têm 2 anos e meio, o casal visitou a Índia apenas uma vez antes do nascimento dos bebês. Eles precisaram mostrar, presencialmente, que estavam preparados para serem pais. Na clínica, localizada em Anand, no Estado de Gujarat, os dois passaram por uma sabatina que envolvia desde os motivos que os levaram a optar pela barriga de aluguel até o destino dos possíveis filhos caso eles se divorciassem ou morressem.

Depois de serem avaliados psicológica e financeiramente, eles tiveram óvulo e sêmen coletados, para que o embrião gerado pelo material de ambos fosse implantado na barriga de aluguel.

Entre essa primeira ida a solo indiano e a notícia da gravidez, levou apenas um mês. A mulher escolhida pela clínica para gerar dois embriões do casal foi uma indiana de 28 anos, mãe de um menino (a mulher só pode ser barriga de aluguel na Índia se já tiver ao menos um filho).

No Brasil, barrigas de aluguel não são permitidas. Apenas barrigas solidárias, que não podem receber dinheiro para “emprestar” o útero e devem ser parentes próximas. Nem Teté, nem seu marido, Sérgio Dávila, tinham familiares assim disponíveis.

Valores.

Foi a Índia o país escolhido pelo casal para esta empreitada porque, entre os que permitem a prática, é o que tem os preços mais em conta, além de medicina e tecnologia avançadas. Nos Estados Unidos, por exemplo, os valores giram em torno de centenas de milhares de dólares. Na Índia, custa no máximo 30 mil dólares, diz a autora do livro.

Funciona assim: a clínica escolhe uma mulher que tenha se cadastrado para ser barriga de aluguel, faz a inseminação dos embriões na moça e repassa a ela parte do dinheiro pago pelo casal que quer ter filhos – neste caso, 8 mil dólares dos 25 mil dólares pagos pelo casal. As gestantes ficam, então, sob os cuidados da chamada “casa das grávidas”, lugar onde recebem alimentação balanceada, acompanhamento médico e trocam experiências.

Ao longo da gestação, Teté recebia por e-mail exames e ultrassons e trocava mensagens com a médica responsável, com quem chegou a falar por telefone algumas vezes. Uma manhã, por e-mail, recebeu a notícia de que não teria um bebê, mas dois.

Eles só souberam o sexo das crianças depois que elas nasceram. Na Índia, os médicos são proibidos de revelar o sexo durante a gestação, porque é comum os pais forçarem um aborto caso saibam que terão meninas.

Depois do nascimento dos bebês, há duas opções: manter o contato com a “mãe” indiana ou cortar relações. O casal escolheu a primeira alternativa. Até hoje mandam fotos das meninas para a indiana. “Foi a grande aventura das nossas vidas”, resume Teté. (AG)

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https://www.osul.com.br/saiba-como-contratar-uma-barriga-de-aluguel-na-asia-para-realizar-o-sonho-da-maternidade/ Saiba como contratar uma barriga de aluguel na Ásia para realizar o sonho da maternidade 2016-06-20
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