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Geral Saiba quais são os sete erros que jamais devemos cometer ao dirigir carros com câmbio automático

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Câmbio automático exige cuidados que, às vezes, passam despercebidos para muitos. (Foto: Reprodução)

Antes considerado um item dispensável e até supérfluo para o consumidor, o câmbio automático tem caído cada vez mais no gosto do brasileiro apaixonado por carros. E, hoje, é muito mais do que um simples acessório. Apesar de, aparentemente, tornar a vida do motorista “mais fácil” por dispensar a troca constante de marchas, ser o condutor de um carro equipado com câmbio automático exige cuidados que, às vezes, passam despercebidos para muitos.

O mau uso do equipamento pode causar problemas e, principalmente, prejuízo aos proprietários que não tomarem as precauções corretas de preservação até na forma de conduzir o carro automático.

Para ajudar o consumidor a economizar e garantir uma vida útil bastante longa ao componente, o UOL Carros conversou com dois especialistas no assunto e separou uma série de dicas simples, mas fundamentais para garantir o bom funcionamento do câmbio.

Não coloque o carro em neutro ao parar no farol vermelho

A tendência de colocar o carro em ponto morto (neutro) ao parar em sinais vermelhos é equivocada, segundo o especialista. E pode encurtar a vida do câmbio automático do seu veículo.

“Isso é um tabu, uma lenda urbana. Não há a necessidade de desengatar o câmbio em paradas no farol, e isso serve também para os carros manuais. O câmbio não é submetido a esforço algum nessa situação, então não há motivos para colocar no neutro”, disse Marcos Vinícius Prado, proprietário da Pradomatic, empresa especializada na manutenção de carros importados.

Jamais altere o software ou use chip para aumento de performance

Marcos alertou que uma das reclamações mais comuns entre donos de carros automáticos é a perda de performance em comparação aos veículos com câmbio manual e que, por isso, muitos deles mexem no software original ou colocam chips para aumentar a performance. E aí mora o perigo.

“As fábricas têm interesse no maior rendimento possível do produto e o prepararam para isso. Se o sistema tem limitação de performance é porque este é o limite de segurança do conjunto powertrain, formado por motor e câmbio. Se quer um carro mais forte ou esportivo, compre um com essas características”, afirmou Marcos.

Troque o óleo do câmbio no tempo certo

Trocar o óleo do câmbio automático no tempo certo é uma dica aparentemente simples, mas que muitos ignoram, pois acreditam que ele durará para sempre sem estragar. A esses desavisados, fica o alerta: “Não existe óleo perene”, avisou Marcos.

“Após dois anos de exposição ao meio-ambiente começa um processo de degradação química do produto. A sugestão é que o óleo seja trocado por um profissional experiente ao fim de cada três anos. E o importante é notar que o tempo, nesse caso, é mais importante do que a quilometragem, pois taxistas, por exemplo, rodam 50 mil quilômetros por ano e isso não implica necessariamente em danos no câmbio antes do período citado para a troca”.

Não acelere o carro quando o câmbio estiver em “neutro”

Segundo Luiz Antônio Pistori, autorizado da Bosch há mais de 20 anos, isso causará um desgaste grande nas cintas de embreagem e, ao contrário do que muitos imaginam, não tornará a arrancada do veículo “mais veloz” do que ela seria normalmente.

A troca das cintas, de acordo com o especialista, ficará na casa de alguns milhares de reais para o mau condutor.

Não deixe o tanque muito vazio

Dirigir o carro “no cheiro”, como se costuma dizer – quando o mostrador está praticamente colado na reserva – é um dos principais ‘crimes’ para quem tem carro automático.

“Para funcionar do jeito certo, os carros precisam ter uma pressão de fluído apropriada. Além disso, o combustível mantém diferentes partes do carro lubrificadas, e ajudam o motor também. Se o tanque está o tempo todo na reserva, tais partes se desgastarão muito mais rápido do que o normal”, alertou Luiz Antônio.

Não desengate o câmbio automático com o carro em movimento

Passar a marcha da posição “D” (drive) ou “R” (ré) para a posição “N” (neutro) pode custar muito caro ao motorista. Luiz Antônio alertou que, “ao fazer isso, a transmissão é usada para parar o carro, e não os freios. Isso certamente causará danos irreversíveis ao câmbio com o passar do tempo”.

Os modelos mais novos, no entanto, não permitem que o câmbio seja mudado para a posição “P” (parking) com o carro em movimento, justamente para prevenir o risco de quebra da transmissão. Alguns carros também não permitem a retirada da chave ou até mesmo serem ligados se a posição do câmbio não estiver correta.

Evite a “banguela”

Recurso bastante utilizado para quem tem carros manuais por, supostamente, economizar combustível, colocar o carro na “banguela” (ou em ponto morto, posição “N” nos câmbios automáticos) é fatal para o componente.

“Nesse caso, o motor do carro fica com rotação mínima e a bomba de óleo trabalha muito mais devagar. Por isso, o motor não esfria tanto quanto deveria e pode falhar devido à fricção e o calor. Isso também não faz o carro economizar combustível, pois os automáticos já são programados para gastar menos mesmo quando estão na posição drive”, concluiu.

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