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Armando Burd Somos vítimas do centralismo

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Brasília, onde tudo se concentra

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Passou-se mais um ano em que falaram muito sobre restabelecer o princípio federativo. Na realidade, nunca existiu além do papel. Só por meio da descentralização tributária e administrativa será possível alcançar. Sucessivos presidentes da República não quiseram abrir mão do poder abastecido por tributos recolhidos de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Ninguém nega: prefeitos e governadores têm muito mais condições de avaliar e decidir sobre a aplicação de recursos do que um burocrata sentado na mesa de algum gabinete em Brasília.

CHANCE DE SALVAR
O presidente Michel Temer começou esta semana pelo Nordeste e vai intensificar, a partir de janeiro, viagens a várias regiões. A primeira escala no Sul deveria ser em Rio Grande e depois São José do Norte para ver o que foi investido na construção de estaleiros. Sem novas encomendas da Petrobras, ficarão entregues ao pó.

SEM DESAFINAR
Cortar, cortar, cortar, entoa em uníssono o coro da Secretaria da Fazenda, regido pelo maestro Geovani Feltes. O refrão faz parte do Samba de Uma Meta Só, composto pelo incansável letrista José Sartori. Em breve, haverá gravação de CD para distribuição em vários estados.

BRASIL DEVE IMPORTAR
Há um processo, nos Estados Unidos, denominado vetting, aplicável a qualquer cidadão indicado para cargo de responsabilidade no governo. O currículo, ficha policial e até a vida pessoal são minuciosamente examinados antes da designação oficial. No Brasil, a maioria das descobertas é feita pela Imprensa e após a nomeação.

DOIS CONFRONTOS
O prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, que assumirá domingo, obteve 709 votos a mais do que segundo colocado, Valdeci Oliveira. Em 2014, na mesma cidade, em busca de vaga à Assembleia Legislativa Pozzobom ficou em primeiro lugar com 1 mil e 67 votos acima de Valdeci, o segundo.

LENTA E GRADUAL
A 29 de dezembro de 1976, pela primeira vez desde o começo do regime militar, o presidente Ernesto Geisel admitiu alternância partidária no comando da República.
Demorou nove anos para que acontecesse.

RÁPIDAS

* Apesar de tudo, começam a surgir indicações de que Fortunati e Marchezan serão bons amigos nos próximos quatro anos.

* O que não mudará: a tributação irracional e opressiva.

* O PMDB armazena munição para dar mais um tiro no pé, escolhendo Renan Calheiros como líder no Senado.

* O rugido da Operação Lava Jato continuará forte.

* Pergunta pouco frequente: depois de pagar salários, o que sobrará no orçamento estadual?

* O governo do Rio de Janeiro abriu concurso para quatro vagas de procurador com salário de 33 mil e 700 reais. Difícil será pagar.

* A expectativa em 2017 é de um dia, pelo menos, sem que algo surpreendente surja, envolvendo políticos.

* Estão em pânico prestadores de serviços e fornecedores de produtos à Prefeitura de Porto Alegre. Não veem a cor do dinheiro.

* Entre políticos apressados, a saudação é esta: feliz ano eleitoral em 2018.

* O projeto de criação do IPPI (Imposto sobre Produtos Políticos Indecorosos) está pronto. Impossível será a votação.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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