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| 50 ANOS DE UM CONFRONTO

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Marechal Castelo Branco

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A 28 de novembro de 1965, o coronel Boaventura de Cavalcanti, representante da linha dura, foi preso por ordem do presidente da República, marechal Castelo Branco.

A determinação veio em consequência de carta aberta assinada por Boaventura, em nome também de outros militares, exigindo intervenção do governo para impedir a posse de governadores, que representavam a oposição,  eleitos pelo voto direto a 3 de outubro do mesmo ano. Entre eles, Negrão de Lima no Estado da Guanabara e Israel Pinheiro em Minas Gerais.

A carta referia-se à “inquietação do meio militar, que existe e tem causa justa, porque o presidente da República empossaria em vários estados legítimos continuadores da obra de corrupção e subversão no País.”

Os governadores assumiram, mas Castelo já tinha atendido à pressão da linha dura a 27 de outubro com a edição do Ato Institucional 2: houve abertura de processos de cassação, partidos políticos foram extintos, o Poder Judiciário sofreu intervenção do Executivo e consagrou a eleição indireta para Presidência da República.

 NÃO ADIANTA

O PT do Rio de Janeiro não põe panos quentes nem costuma se alinhar com a postura moderada da direção nacional. Seu presidente, Washington Quaquá, atacou na sexta-feira: “O sistema político brasileiro é um chiqueiro. Não adianta tomar banho, se perfumar e botar roupa branca, tudo acaba no chiqueiro”.

Para ele, a sujeira só poderia ser controlada com o financiamento público das campanhas eleitorais: “Hoje, o financiamento é público, mas pela corrupção. Empresas doam dinheiro para receber a grana depois, dos governos. Nenhum empresário doa por ideologia”.

Observações: 1) o financiamento público não evitará a entrada de dinheiro sujo nas campanhas. O sistema de controle da Justiça Eleitoral é insuficiente. 2) A saída começou a ser encontrada com a diminuição do tempo de campanha e dos programas de propaganda em TV, cuja produção atinge valores milionários. 3) Em um país com tanta pobreza, uma camada da população gostaria que eleições ocorressem a cada ano. Aumentaria a possibilidade de esmola que tanto esperam.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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