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Brasil 52% acham que o Brasil corre risco de virar um país comunista; 42% discordam

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Um quinto dos brasileiros acredita que vacinas fazem mal às crianças. (Foto: Reprodução)

Pesquisa Datafolha revela que 52% dos entrevistados acredita que o Brasil pode tornar-se um país comunista. Outros 42% rejeitam a ideia (30% totalmente, 12% em parte). 6% não sabem ou não responderam.

Dos entrevistados que concordam com a afirmação sobre o risco de o Brasil adotar um regime comunista, 33% concordam totalmente, e 19%, parcialmente. A crença sobe a 73% entre aqueles que votaram em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno de 2022. Eleitores de Lula são os que mais descartam a hipótese (61%). Apenas 32% deles a consideram plausível.

A pesquisa divulgada no último sábado (1º) ouviu 2.010 pessoas com mais de 16 anos em 112 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Ditadura

Para 47% dos entrevistados, o regime militar não trouxe benefícios para o país. 35% desses entrevistados acreditam nessa afirmação de forma convicta e 13%, apenas parcialmente.

Outros 36% concordam que a ditadura trouxe coisas boas ao país, 15% desses totalmente e 21% parcialmente. O índice sobe para 44% entre eleitores de Bolsonaro.

Polarização

Ainda sobre a polarização na política, 29% se consideram ‘petistas raiz’ e 25% bolsonaristas. Perguntados sobre o legado do governo do PT (2003 a 2016) e do governo Bolsonaro (2019 a 2022), 33% afirmaram que veem coisas boas nos dois períodos.

Ainda em relação a apoio, 66% acreditam que o PT, representado nos dois governos Lula, na gestão Dilma Rousseff (2011-2014) e em Dilma-2 (2015-2016, encerrada por impeachment), deixou benefícios para o Brasil.

Esse apoio é dividido entre 36% que concordam totalmente com a afirmação e 31%, que acham isso em parte —a diferença numérica no total diz respeito a arredondamento estatístico. Já 29% rejeitam a ideia do legado positivo petista.

A estratificação dos dados mostra uma satisfação maior em grupos usualmente eleitores do partido de Lula: nordestinos (75%) e mais pobres (71%, no maior grupo populacional da pesquisa, 48% dos ouvidos), e menor entre os refratários (59% entre os mais ricos). Curiosamente, dividem-se as opiniões entre quem escolheu Bolsonaro em 2022: 49% acham que o PT foi ruim, e 47%, que foi bom, mostrando comunalidade de grupos que apoiaram os políticos em cada ocasião.

Quando é Bolsonaro o avaliado, 57% veem um legado positivo (31% de forma convicta, 26%, parcial). Assim como ocorre com o petismo, os índices sobem na sua base de apoio: 66% entre evangélicos, 64% entre moradores do Centro-Oeste e 88% entre o minoritário segmento dos empresários (2% da amostra). Rejeitam os feitos bolsonaristas 39% (29% totalmente).

O Datafolha também questionou os entrevistados acerca de uma pecha bolsonarista ao PT, de que é um partido que não respeita a “família cristã”. Para 51%, isso não é verdade, enquanto 39% concordam com a assertiva —o restante não sabe ou não quis responder.

Na base de apoio do ex-presidente, 53% dos evangélicos, 29% da amostra, concordam com a acusação. Já nos majoritários, mas mais desorganizados politicamente católicos (47% dos ouvidos), 57% discordam.

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