Domingo, 08 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 7 de novembro de 2020
Faz 14 anos que Matthew McConaughey viu a modelo brasileira Camila Alves pela primeira vez e ele resolveu falar sobre o assunto para Oprah Winfrey em entrevista ao novo programa “The Oprah Conversation”. “Eu não disse: ‘Quem é essa?’ Eu disse: ‘O que é isso?’”, falou o ator, reiterando que ela pareceu desafiar a gravidade com tanta beleza. “Tivemos uma ótima conexão. Eu falei melhor espanhol e português naquela noite do que até hoje, entende o que quero dizer?”.
O casal se conheceu em 2006 e depois se casou em 2012. Hoje são pais de Levi, de 12 anos, Vida, de 10, e Livingston, de 8. Matthew ainda disse que depois de conversarem “queria sair com ela imediatamente”.
Abusos na adolescência
Em entrevista à jornalista americana Tamron Hall, o ator Matthew McConaughey revelou o motivo para não dar detalhes sobre os abusos que sofreu na adolescência em sua autobiografia intitulada “Greenlights”. Aos 51 anos, Matthew resolveu se abrir sobre ter sido chantageado a ter sua primeira relação sexual aos 15 anos e sobre ter sido molestado aos 18 por um homem enquanto estava incosciente no banco de trás de uma van. O ator, no entanto, não deu mais detalhes sobre ambas as histórias:
“No final das contas, não há nada que eu ache construtivo sobre os detalhes”, disse ele. “A menos que eu tivesse uma maneira construtiva e realmente boa de ver que pudesse ser identificada por outras pessoas, eu sinto que esses detalhes poderiam ter sido apenas captados e relatados por voyeurismo”.
“Eles poderiam ter sido a coisa que todos os programas iriam destacar. ‘Leia sobre os detalhes de quando Matthew foi molestado’ ou ‘Leia sobre quando ele foi chantageado’, e essa é a manchete errada”, explicou ele. “Também escrevo no livro que nunca me senti uma vítima”, disse o ator.
“Esses dois eventos aconteceram comigo aos 15 e 18 anos. Se tivessem acontecido comigo mais jovem, talvez eu tivesse ficado mais confuso”, emendou. “Mas quando eles aconteceram comigo, ficou muito claro para mim que eles estavam errados, que não eram ideais, que não eram como deveriam ser.” Continuando, ele acrescentou: “Então, acho que ter essa clareza é provavelmente a razão pela qual isso não ficou comigo e me confundiu mais tarde ou me deixou com uma visão não realista de como o mundo deveria funcionar”.
Para escrever o livro, que já está disponível para compra, Matthew se isolou por 52 dias no deserto sem eletricidade. “Eu mantenho diários há 36 anos. Há alguns anos
“Reparei em muitos sinais vermelhos e amarelos que tive na minha vida antes, que com o tempo ficaram verdes”, explicou Matthew. “Com o tempo, vi coisas difíceis e trágicas – percebi que são coisas que podem funcionar para todos. A morte de um ente querido é uma luz vermelha – para mim, a mudança de meu pai era uma grande luz vermelha – mas, então, eu percebi quando olhei em meus diários o quanto … as coisas que ele me ensinou o mantiveram vivo pelo que eu aprendi com ele e o homem que tento ser diariamente. Isso é sinal de que ele estou indo em frente”, refletiu. As informações são do jornal O Globo.