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Mundo O Twitter bane a conta de Donald Trump de modo definitivo e tira o pilar de sua comunicação política

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Usuários da rede social vinham pressionando o Twitter por medidas mais drásticas. (Foto: Reprodução/Twitter)

O Twitter tirou o perfil de Donald Trump do ar na sexta-feira (8). “Após uma análise cuidadosa dos tuítes recentes do @realDonaldTrump e o contexto em torno deles, suspendemos permanentemente a conta devido ao risco de mais incitamento à violência”, disse a empresa.

Usuários da rede social vinham pressionando o Twitter por medidas mais drásticas desde que um grupo de apoiadores do presidente dos Estados Unidos invadiu o Congresso, na última quarta (6), onde acontecia a reunião que certificou a vitória Joe Biden nas eleições.

O ato aconteceu de forma violenta, com vandalismo, e resultou em pelo menos 5 mortes.

Naquele dia, o perfil de Trump chegou a ser temporariamente bloqueado após a invasão. Durante o ato, o Twitter tirou 3 posts do ar e ameaçou banir Trump se ele violasse novamente as politicas da rede social.

A conta foi reativada na última quinta (7) e foi por meio dela que Trump anunciou, nesta sexta, que não irá à posse de Biden, algo que não acontecia desde 1869.

Na noite desta sexta, o perfil saiu do ar. “Diante dos terríveis eventos desta semana, deixamos claro na quarta-feira que violações adicionais das regras do Twitter resultariam nesta ação”, disse a empresa.

Facebook

Ainda no dia da invasão ao Capitólio, Facebook e Instagram também anunciaram um bloqueio na conta de Trump por 24 horas. Mas, na quinta, Mark Zuckerberg decidiu que Trump ficará impedido de postar por tempo indeterminado nessas duas redes, ao menos até a posse de Biden, marcada para o próximo dia 20.

A plataforma de streaming Twitch também decidiu suspender a conta do presidente na quinta.

Impeachment

A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, revelou ter conversado com lideranças das Forças Armadas para impedir que Donald Trump, chamado por ela de um “presidente desequilibrado”, lance operações militares em seus últimos 12 dias de mandato, especialmente um ataque nuclear.

Em carta aos deputados, a democrata também reiterou que, se Trump não renunciar “imediatamente”,  vai abrir um novo processo de impeachment contra ele por ter instigado a invasão do Congresso, na última quarta-feira, para impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais, em ato que ela chamou de “ataque terrível à democracia” americana.  Especula-se que os procedimentos de impeachment seriam abertos na Câmara na segunda-feira, e já ha um rascunho da acusação, que seria de “incitação à insurreição” contra a ordem constitucional do país.

Pelosi disse na carta ter conversado com o chefe do Estado Maior, Mark Milley, e discutido maneiras de impedir que Trump acesse os códigos e procedimentos para o lançamento de um ataque nuclear — um ato que é prerrogativa exclusiva do presidente.

“A situação desse presidente desequilibrado não poderia ser mais perigosa. Precisamos fazer o possível para proteger o povo americano deste ataque ao nosso país e à nossa democracia”, escreveu a deputada.

Nos últimos anos, em meio ao desenvolvimento do programa nuclear norte-coreano, deu-se início a um debate acirrado sobre o tema do acesso aos códigos nucleares americanos, mas não houve mudanças nos protocolos atuais. Hoje, o arsenal americano possui cerca de 4 mil ogivas, sendo que mil delas prontas para uso.

A presidente da Câmara instou os republicanos, que atualmente controlam o Senado, a se juntarem às iniciativas para que Trump seja afastado da Casa Branca antes do fim do seu mandato, seja pelo impeachment, seja por meio do recurso à emenda 25 da Constituição, pela qual ele seria declarado incapaz de governar pelo vice-presidente, Mike Pence, e a maioria do seu Gabinete.

“Há cerca de 50 anos, depois de anos de apoio ao seu presidente desonesto, os republicanos no Congresso decidiram que era hora de Nixon ir embora. Hoje, depois dos atos perigosos e sediciosos do presidente, os republicanos no Congresso têm que seguir o exemplo e exigir que Trump deixe o cargo — imediatamente. Se o presidente não renunciar imediatamente e por bem, o Congresso vai dar continuidade à ação”, disse ela na carta.

O presidente eleito, Joe Biden, disse que a decisão sobre um eventual impeachment “é do Congresso” e declarou que sua prioridade agora é o combate ao novo coronavírus, sem revelar se apoia ou não o afastamento de Trump, embora considere o atual presidente como “incapaz” para o cargo.

Segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 57% dos americanos defendem a saída de Donald Trump da Presidência. Os números da Reuters, em parceria com o instituto Ipsos, apontam ainda que 70% dos eleitores do republicano reprovam a invasão do Capitólio, e que 68% rejeitam a maneira como Trump agiu no episódio.

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