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Brasil A inflação brasileira medida pelo IGP-10 acelera alta para 2,97% em fevereiro e acumula 28,17% em 12 meses

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Índice vinha de uma taxa de 1.33% em janeiro e agora acumula elevação de 4.35% no ano. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou em fevereiro avanço de 2,97%, ante uma alta de 1,33% em janeiro, de acordo com dados informados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na sexta (12). Com isso, o índice acumula alta de 4,35% no ano, e de 28,17% em 12 meses.

No mês de fevereiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 3,90%, contra alta de 1,60% no mês anterior. “O IPA segue exercendo forte influência sobre o IGP. Pressões, ora concentradas em matérias-primas brutas, agora se espalham entre os bens intermediários”, disse em nota André Braz, coordenador dos índices de Preços.

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 1,64% para 6,23% em fevereiro, enquanto os Bens Intermediários aceleraram a alta de 1,90% para 3,90%. “No primeiro estágio de produção, vale destacar o comportamento do preço da soja que subiu 9,42% ante uma queda de 10,45% na apuração anterior. No estágio intermediário, chama atenção o comportamento dos preços dos fertilizantes, com alta de 10,74%, depois de registrar queda de 1% em janeiro”, completou Braz.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, mostrou menor pressão em fevereiro, uma vez que desacelerou o avanço a 0,35%, de 0,59% em janeiro. Essa leitura refletiu o comportamento dos preços de habitação, que passaram de alta de 1,41% em janeiro para perda de 0,75% este mês, informou a FGV. O item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 5,17% para 4,90% negativo, foi o principal responsável por esse resultado.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir 0,98% no período, de uma alta de 0,76% em janeiro. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Combustíveis

O governo deve bater o martelo sobre a proposta que permite a redução do PIS/Cofins sobre combustíveis. Segundo o presidente da República, o projeto está pronto, mas ainda precisa do aval do ministério da economia. Bolsonaro disse que espera que exista uma exceção na Lei de Responsabilidade fiscal para conseguir reduzir a cobrança, já que a lei não permite que isso seja feito sem que haja aumento de outro imposto ou corte de gastos na mesma proporção. Mesmo assim, o presidente ressaltou que a redução de cada centavo no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos.

O comentarista Miguel Daoud disse estar curioso para saber de onde serão tirados esses milhões. “Se reduzirmos o preço do litro do diesel em 10 centavos, não vai resolver muito a vida do caminhoneiro e deixaremos de arrecadar R$ 8 bilhões em um momento que se busca alternativa para conceder o auxílio emergencial para milhões de brasileiros”, disse.

Ele explica que a situação é delicada, pois a questão da responsabilidade fiscal. “Aumentar o combustível aumenta o processo inflacionário, que impacta na alta de juros e na questão da dívida que o Brasil tem”, completou.

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