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Geral Preso em São Paulo um dos suspeitos de matar ganhador de prêmio milionário da Mega-Sena

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Jonas levava vida simples mesmo com fortuna de R$ 47,1 milhões obtida em 2020. (Foto: Reprodução)

Um homem de 48 anos e com antecedentes criminais foi preso pela Polícia Civil de São Paulo, por suspeita de participação no sequestro, extorsão e assassinato do vendedor aposentado Jonas Lucas Alves Dias, 55 anos, ganhador de R$ 47,1 milhões na Mega-Sena em 2020. Outros três supostos envolvidos, de 22, 24 e 38 anos, foram identificados e permanecem foragidos.

Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços de dois investigados que são donos dos veículos usados no crime, cometido na terça-feira (13).

De acordo com a investigação, a vítima foi rendida perto de casa, no começo da manhã, e colocada em uma caminhonete dirigida por um homem de 22 anos, com passagens policiais por estelionato e receptação, e que esteve preso até setembro do ano passado.

A ação contou com apoio de outro automóvel, dirigido pelo investigado de 38 anos, sem antecedentes criminais. O milionário foi levado até Campinas, na mesma região, e os raptores utilizaram seu cartão bancário e senha para habilitar um aplicativo de telefone.

Com isso, conseguiram realizar dois saques de R$ 2 mil e uma transferência de R$ 18 mil para a conta do terceiro envolvido, de 24 anos. Houve uma tentativa de transação de R$ 3 milhões, que não foi autorizada.

Sem conseguir arrancar valores mais expressivos, o grupo agrediu e deixou Jonas às margens de uma rodovia, gravemente ferido. Na quarta-feira (14), ele foi encontrado com vida e levado a um hospital mas não resistiu. Causa da morte: traumatismo cranioencefálico.

Sorte e azar

Morador de Hortolândia (SP), Jonas Lucas Alves Dias ganhou sozinho R$ 47,1 milhões na Mega-Sena em setembro de 2020. Conforme pessoas próximas, ele não era do tipo que ostentava ser milionário, mas também não fazia questão de esconder o fato. Pelo contrário.

Mesmo dono de uma fortuna, continuou a viver na mesma casa e andava de “bermuda, camiseta e chinelo”. Era sempre visto nas ruas do bairro com um saquinho de ração para os cachorros e frequentava o mesmo botequim onde tomava meia dose de conhaque desde os tempos de “dureza’.

Ele se referia ao prêmio como “uma aposentadoria gorda” e seu único grande investimento foi a aquisição de uma chácara na cidade paulista de Conchal. Nos últimos dias de vida, ele manteve a rotina de fazer uma caminhada pela manhã e parar para falar com os vizinhos. À tarde, circulava por bares e outros estabelecimentos.

O crime bárbaro chocou a região. Familiares não quiseram dar entrevistas e cogitam deixar a cidade de 220 mil habitantes. Como ele não era casado e não tinha filhos, os herdeiros são a irmã (com quem morava) e outro irmão.

Os mais chegados o descrevem como uma pessoa caridosa, que ajudava a todos com a compra de medicamentos, por exemplo. Também há relatos de que ele teria presenteado um amigo de infância com um caminhão de R$ 450 mil.

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