Sábado, 21 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 23 de setembro de 2022
A chegada de Messi causou grande impacto no PSG. Embora essa afirmação não seja do modo em que os torcedores imaginavam, os dirigentes não tem nada do que lamentar na contratação do argentino vencedor de sete Bolas de Ouro. No aspecto financeiro, o jogador gerou uma quantia de 700 milhões de euros (cerca de R$ 3,5 bilhões, na cotação atual) em um ano para o clube, segundo o jornal espanhol Marca.
A transferência de Messi para Paris garantiu até 10 novos patrocinadores, com as taxas de patrocínio aumentando de cerca de 3 milhões para 8 milhões de euros. Algumas marcas são mundialmente conhecidas como Dior, Gorillas, Crypto.com, PlayBetR, GOAT, Snart Good Thins, Volt, Big Cola, Sports Water e Autohero.
A chegada do craque também aumentou significativamente o número de vendas de camisas do clube. O PSG vendeu mais de um milhão de unidades, variando entre 90 e 160 euros cada. Mais de 60% dos uniformes foram customizados com o nome do argentino nas costas.
“Quando acontece uma dessas transferências, as pessoas pensam que se paga com a venda de camisas, e não é bem assim. Não dá para produzir muitas camisas extras”, afirma Marc Armstrong, diretor de negócios do PSG
No meio disso tudo, o PSG ainda possui um acordo com a Nike que rende cerca de 75 milhões de euros por ano, com o contrato previsto para durar até 2032.
Nas mídias sociais do clube, o efeito Messi também é grande. Desde a sua chegada, em agosto de 2021, o clube conquistou mais de 15 milhões de seguidores em todas as suas plataformas e ultrapassou 150 milhões no total.
De acordo com o diretor de negócios do PSG, a equipe francesa ultrapassou 10 milhões de seguidores no Tik Tok e se tornou a empresa mais seguida da França no Instagram. E com o futebol que vem apresentando, Messi e cia podem gerar mais dinheiro para os atuais campeões da Ligue 1.
Detalhes
Os detalhes da negociação do craque Lionel Messi para permanecer no Barcelona após a temporada 2020/21 foram divulgados pelo jornal espanhol “El Mundo del Siglo XXI”, que teve acesso a documentos ligados à investigação chamada “Barçagate”, sobre supostos crimes administrativos da gestão de Josep Maria Bartomeu, em 2020.
De acordo com a reportagem, as condições de Messi para renovar contrato incluíam um camarote no Camp Nou para sua família e a do atacante uruguaio Luís Suárez; 10 milhões de euros de luvas na renovação; recuperação da perda salarial aceitada pelo craque na temporada anterior, devido à pandemia de Covid-19; um voo privado para a Argentina no Natal; e uma multa de rescisão contratual praticamente simbólica, de apenas 10 mil euros.
Ainda de acordo com o “El Mundo”, quase todos os pedidos de Messi foram aceitos por Bartomeu, então presidente do Barça, exceto o valor da multa rescisória, que permaneceria em 700 milhões de euros. Mesmo após clube e jogador chegarem a um acordo para renovação, Messi teve de deixar o Barcelona em 2021 porque o clube não conseguiu cumprir exigências administrativas da LaLiga, como teto salarial. O craque argentino, então, transferiu-se para o Paris Saint-Germain. As informações são do jornal O Globo e do site GE.