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Geral Ocupantes do submarino Titan não sentiram a morte, diz especialista

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Stockton Rush, diretor-executivo da OceanGate, pilotava a embarcação. (Foto: Reprodução)

A pressão no submersível Titan, que levava cinco pessoas para ver os destroços do Titanic no fundo do mar, era tão grande que sua implosão provavelmente aconteceu em uma fração de milissegundo, de acordo com Aileen Maria Marty, ex-oficial da Marinha e professora de medicina de catástrofes da Universidade Internacional da Flórida, em entrevista à emissora americana CNN.

A especialista afirmou que o cérebro humano não é capaz de entender a situação tão rapidamente. “A coisa toda teria colapsado antes que as pessoas lá dentro percebessem que havia um problema”, afirmou.

Em uma implosão, um objeto colapsa repentinamente se a pressão externa for maior que a interna. O fenômeno ocorre na proporção de forças inversa à de uma explosão. Basta o menor defeito estrutural para desencadear tal catástrofe em uma grande profundidade.

Os ocupantes do Titan morreram, de certa forma, sem saberem que iriam morrer, segundo Marty. “Em última análise, entre as muitas maneiras das quais podemos morrer, essa foi indolor.”

A Guarda Costeira dos EUA anunciou na quinta-feira (22), após dias de buscas intensas, que a quase 500 metros da proa do naufrágio do Titanic fragmentos de detritos foram encontrados a uma profundidade de cerca de 3.800 metros. Eles pertencem ao Titan, desaparecido com cinco pessoas a bordo. A Guarda Costeira falou de uma “implosão catastrófica” que matou os ocupantes do veículo.

Quem são as vítimas

– Stockton Rush, que pilotava a embarcação, é o diretor-executivo e cofundador da OceanGate, a empresa privada que opera embarcações submersíveis para exploração e turismo em alto-mar, como nos destroços do Titanic. Rush participou do desenvolvimento das embarcações submersíveis da OceanGate, incluindo o Titan, o submarino que desapareceu. Como editor-executivo, ele é a principal autoridade da empresa para as operações, direção estratégica e parcerias. De origem americana, Rush começou sua carreira nos céus – e se tornou o piloto de jato de transporte mais jovem do mundo, com apenas 19 anos, em 1981. Três anos depois, entrou na McDonnell Douglas como engenheiro de testes de voo do programa F-15. A experiência na indústria aeroespacial e a paixão pelos oceanos se consolidaram na fundação da OceanGate em 2009.

– Hamish Harding é um bilionário que fundou e, hoje, é presidente da Action Aviation, uma empresa especializada em serviços de aviação e aeroespaciais. Ele estudou ciências naturais e engenharia química em Cambridge. Harding é aviador (ele tem licença de piloto de transporte aéreo também de jatos) e paraquedista. No passado, ele trabalhou em uma empresa de turismo que levava pessoas à Antártica, e ele fez muitas viagens ao Polo Sul. No ano passado, ele viajou com a empresa Blue Origin, de Jeff Bezos, para o espaço. Harding é dono de três recordes no Guinness Book, o livro dos recordes mundiais: em 2019, ele deu a volta ao mundo de avião mais rápida já registrada, pelos Polos Norte e Sul; e em 2021, em parceria com o americano Víctor Vescovo, quebrou dois recordes de distância e duração em máxima profundidade oceânica ao descer a cerca de 11 mil metros na Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico.

– Shahzada Dawood é vice-presidente de um dos maiores conglomerados do Paquistão, a Engro Corporation, que tem investimentos em fertilizantes, fabricação de veículos, energia e tecnologias digitais. Shahzada, de 48 anos, vem de uma das famílias mais ricas do Paquistão. Nascido no Paquistão, ele se mudou para o Reino Unido, onde se formou em direito pela Universidade de Buckingham. Ele tem nacionalidade britânica. Ele vive no Reino Unido com a mulher e dois filhos. Um deles (Suleman Dawood), de 19 anos, também está na embarcação.

– Paul-Henry Nargeolet é ex-comandante da Marinha Francesa. Ele é considerado o principal especialista no naufrágio do Titanic. O francês também é diretor de pesquisa subaquática de uma empresa que detém os direitos sobre os destroços do Titanic. Nargeolet liderou várias expedições ao Titanic, completando 35 mergulhos, e supervisionou a recuperação de 5 mil artefatos, incluindo uma parte de 20 toneladas do casco do navio, conhecida como “Big Piece”, agora em exposição em Las Vegas, nos EUA. Em 2010, ele liderou uma expedição avançada que criou o primeiro mapa de pesquisa abrangente do Titanic, por meio de um sonar de alta resolução que gerou imagens em 3D da proa, popa e destroços espalhados no fundo do mar. As informações são da emissora internacional de notícias da Alemanha Deutsche Welle e da BBC News.

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