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Economia Golpes contra idosos estão na mira do governo federal

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Silvio Almeida deixou o governo federal por suspeita de assédio sexual. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Em uma força-tarefa junto a bancos e redes sociais, o governo Lula vai lançar em agosto um relatório com sugestões de políticas públicas para o enfrentamento aos golpes contra pessoas idosas. As denúncias de violências contra idosos, incluindo a patrimonial – os golpes em filas de bancos e no ambiente virtual, por exemplo -, saltaram 47% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022.

A iniciativa é liderada pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, que pode perder o cargo em meio ao xadrez da reforma ministerial para acomodar o Centrão no governo.

Dados do Ministério mostram que, somente de janeiro a junho deste ano, o Disque 100, recebeu 65.331 denúncias de violência cometidas contra idosos, frente a 44.458 no primeiro semestre de 2022.

A elaboração do relatório para auxiliar na proteção aos idosos é uma parceria do Ministério de Direitos Humanos com o Ministério da Previdência Social, comandado por Carlos Lupi, e entidades como a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e a Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram.

Crimes virtuais disparam

Ao menos três brasileiros foram vítimas de golpe a cada minuto em 2022, ano em que o País apresentou aumento de 37,9% nos casos de estelionato. No total, ocorreram 1,82 milhão de registros desse tipo de crime em todo o Brasil. Proporcionalmente, o maior salto foi entre os golpes por meio eletrônico: mais de 200 mil registros de vítimas no País, o que representa um aumento de 65,2% ante o ano anterior.

A conta não inclui o ‘golpe do amor’ ou parte dos ‘golpes do Pix’, que por vezes são tipificados como roubo convencional ou até mesmo sequestro. Os dados fazem parte do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), e se baseiam em números oficiais de secretarias estaduais e de outros órgãos de segurança.

Para especialistas, o aumento de usuários de plataformas digitais, como as de bancos e de aplicativos de mensagem, e a facilidade na prática desses crimes têm impulsionado esses casos nos últimos anos. A tendência ganhou força na pandemia. Esses delitos, afirmam os estudiosos do assunto, são mais vantajosos para os bandidos do que roubos, por exemplo, uma vez que não precisam envolver violência.

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