Sérgio Englert: arte de cultivar orquídeas. (Foto: Lenara Petenuzzo/especial)
Lucêmio Lopes da Anunciação, escritor, enaltece sua flor preferida, assim como o pássaro que mais o encanta, com a frase:
“Seria exigir demais da natureza querer que o beija-flor cantasse e a orquídea fosse perfumada.”
Marcel Proust dedicou vários parágrafos de sua obra “Em Busca do Tempo Perdido” descrevendo exemplares de orquídeas que faziam parte das roupagens de seus personagens. Os orquidários, nas mais variadas latitudes, são verdadeiros templos de cultivo das belas flores, as preferidas de muitos.
Esta é temporada da “Laelia Purpurata”, espécie nativa dos pampas e de Santa Catarina. Sérgio Englert, conhecedor do assunto, realiza palestras em seu orquidário “Ricsel”, na Zona Sul, atendendo a solicitações dos muitos interessados em conhecer a arte de cultivar as flores e dos relatos referentes às suas características. A coluna acompanhou um destes encontros, e além de usufruir da beleza do orquidário, enquanto ouvia as explanações do expert e colecionador, pôde conferir as novas esculturas de Marilene Thomé Englert. Bonitas peças em cerâmica estão espalhadas entre orquídeas e bromélias, outra das espécies cultivadas nos espaço da Ricsel.
Marilene Thomé Englert mostra uma nova coleção de esculturas entre as orquídeas e bromélias. (Foto: Lenara Petenuzzo/especial)
A escultura “Pernas” emerge entre as flores do orquidário Ricsel. (Foto: Lenara Petenuzzo/especial)
Sergio Englert mescla bromélias e orquídeas com bom gosto nos recantos da estufa. (Foto: Lenara Petenuzzo/especial)
Outra das obras em cerâmica criadas por Marilene Thomé Englert. (Foto: Lenara Petenuzzo/especial)