Quarta-feira, 08 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 25 de dezembro de 2015
Para se vingar contra o preconceito que sofreu por ser ruivo, um britânico planejou matar o príncipe Charles, primeiro na linha de sucessão ao trono britânico, para que o filho dele, o príncipe Harry – que também é ruivo –, assumisse o trono. Por essa razão, Mark Colborne, 37 anos, foi condenado com base na legislação de saúde mental britânica. Ele, que está sendo chamado de “extremista ruivo” pela imprensa britânica, foi preso em junho e considerado culpado, em setembro, por planejar atos terroristas.
“Ginger”.
Recentemente ele recebeu a sentença de pena de prisão sem prazo para ser solto, devido a seus problemas psiquiátricos. Durante o julgamento, Colborne disse que se sentia “diminuído” por ser ruivo e queria se vingar. Segundo a agência de notícias Reuters, ele tinha, entre seus ídolos, os extremistas do grupo IRA (Exército Republicano Irlandês), porque muitos também eram ruivos. Na Inglaterra, os ruivos, conhecidos como “ginger”, costumam ser alvo de bullying e preconceito.
Colborne possuía anotações manuscritas e livros com instruções para produzir venenos mortais. Policiais encontraram ingredientes para fabricar cianeto na casa dele. Nas anotações, ele escrevia sobre o plano de “colocar uma bala na cabeça do príncipe Charles” para que Harry virasse rei. Ele também teria planejado matar o príncipe William. Mas Harry, na verdade, é o quinto na linha de sucessão do trono britânico: depois de Charles, a coroa passaria para William e, depois, seus filhos George e Charlotte, e só caso nenhum deles pudesse assumir Harry é que seria coroado.