Quinta-feira, 29 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 26 de maio de 2025
Carlos Alberto de Nóbrega, de 89 anos, está em Gramado, na Serra Gaúcha, celebrando os sete anos de casamento com a médica Renata Domingues, de 49. O casal se hospedou na suíte presidencial do Colline de França, um famoso hotel de luxo, cuja diária gira em torno de R$ 4 mil.
“Para festejar o dia do nosso casamento, o melhor presente que nos demos foi passar 4 dias em um dos melhores e mais luxuosos hotel do Brasil, em Gramado. Que venham mais 7 anos de muito amor”, escreveu o comediante de “A praça é nossa” na legenda das fotos postadas na noite do último sábado (24).
Esse é o terceiro casamento de Carlos Alberto, que foi casado antes com Marilda de Nóbrega e depois com Andréa de Nóbrega. Com Marilda, ele teve quatro filhos, e com Andréa, teve os gêmeos, Maria Fernanda e João Victor, hoje com 24 anos.
Homenagem
No domingo (25), Carlos Alberto,recebeu uma homenagem da Globo, no Domingão Com Huck. Ele foi o personagem principal do quadro Linha do Tempo, que convida grandes nomes da televisão brasileira a relembrar parte de sua trajetória nas telas.
Nele, ouviu depoimentos de nomes que fizeram parte de sua trajetória, como Renato Aragão, Raul Gil e seus filhos. Também se emocionou ao relembrar artista da Praça que já se foram e ouvir uma música que lhe remetia ao seu pai, Manoel da Nóbrega.
Ao ser recepcionado por Huck, abraçou o apresentador e foi ovacionado pela plateia. Depois, cumprimentou os outros integrantes do programa, inclusive Lívia Andrade, que trabalhou no SBT por muitos anos.
A homenagem começou retornando ao ano de 1936, quando nasceu. O apresentador Raul Gil narrou uma sequência de fatos da juventude de Carlos Alberto, e também deu um depoimento sobre a importância de seu pai, Manoel de Nóbrega.
Huck, então, levou o humorista para uma sala que recriava o escritório de Manoel, e leu uma carta que o radialista escreveu para o filho na juventude.
Em novo vídeo, dessa vez com depoimento de Cidinha Campos, foi lembrado seu trabalho na redação da Família Trapo, que marcou época na TV Record. Foi mostrada uma foto de Carlos Alberto de Nóbrega ao lado de Jô Soares, que também trabalhou na atração, e um imitador de Ronald Golias (Rodrigo Cáceres) surgiu no palco, como uma ‘sombra’, rendendo elogios do homenageado.
Depois, já remetendo à década de 1970, Renato Aragão, o eterno “Didi Mocó” foi o encarregado de gravar um depoimento com elogios e lembranças sobre o humorista.
À época, Carlos Alberto de Nóbrega foi um dos redatores do clássico Os Trapalhões. Um trecho do programa no qual apareceu em frente às câmeras foi relembrado.
A década de 1980 ficou por conta de relatos de seus filhos, Beto e Marcelo de Nóbrega. O destaque ficou para a ida do humorista ao SBT e sua relação com Silvio Santos.
Neste momento, foi tocada introdução da música A Praça, de Ronnie Von, há décadas abertura do humorístico A Praça É Nossa. Dançarinos passaram a formar um cenário semelhante ao do programa do SBT.
Enquanto o “velho e querido” banco de praça branco era exposto no centro do palco, alguns atores imitavam personagens clássicos diante de Carlos Alberto, como Vera Verão (Jorge Lafond), Lindeza (Rony Cócegas) e Canarinho (Aloísio Ferreira Gomes).
O ator Saulo Laranjeiras surgiu interpretando João Plenário, outro nome conhecido da atração. Fez-se, então, em pleno domingo da Globo, um quadro digno de uma noite de quinta-feira no SBT. “Inacreditável o que está acontecendo no palco hoje. É o ‘metaverso’ do Domingão”, brincou Luciano Huck.
Depois, Ed Gama entrou caracterizado como a Velha Surda (Roni Rios), com diversas piadas envolvendo Angélica, a mulher de Luciano. “Esse personagem foi o mais marcante, desde a época da Praça da Alegria!”, riu Cazalbé.
Foi exibido, então, um vídeo em que Moacyr Franco aparece como Jeca Gay. Ele chega a um banco de praça, mas não vê o colega: “Carlos Alberto, você não tá aqui, né? Mas você está aqui…”. Em seguida, mostrou uma sequência de fotos de humoristas que já morreram.
Foram eles: Chocolate (Dorival Silva), Sinfrônio (Walter D’Ávila) Rosauro (Simplício), Catifunda (Zilda Cardoso), Zé Bonitinho (José Loreto), Rony Cócegas (Lindeza), Velha Surda (Roni Rios), Canarinho e Pacífico (Ronald Golias). “E você está aqui [leva as mãos ao coração]”, encerrou Moacyr, dando início à sua música “Amizade”, que envolveu um vídeo com momentos do programa ao longo dos anos. (Com informações do jornal Extra e do Estado de S. Paulo)