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Política Aliados de Lula se assustam com desaprovação recorde e dizem ver o governo no limite

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Parte do PT está apreensiva com a sucessão de crises com as quais o governo tem de lidar. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

A pesquisa Quaest divulgada nesta semana reforçou a crescente preocupação de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os rumos da atual gestão. Os números apresentados pelo levantamento consolidaram o sentimento de alerta entre petistas e integrantes do governo, principalmente após a confirmação de uma desaprovação considerada recorde.

Sondagens internas conduzidas pelo Palácio do Planalto já indicavam que o escândalo envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) havia interrompido a trajetória de recuperação da popularidade de Lula. Agora, com os dados da Quaest, esse temor se transformou em preocupação concreta. A desaprovação, que vinha crescendo gradualmente, se cristalizou de maneira que “assustou uma ala do petismo”, segundo fontes ligadas ao núcleo político do governo.

Esses interlocutores avaliam que o governo chegou a um ponto crítico e “não pode mais errar” se quiser chegar com força e competitividade no cenário eleitoral de 2026. Para eles, a margem para tropeços e crises foi reduzida a praticamente zero, e a gestão precisa encontrar um rumo claro de estabilidade e recuperação de imagem junto à população.

De acordo com a pesquisa, a percepção positiva dos brasileiros em relação à economia, que havia melhorado nos últimos meses, foi praticamente anulada pelo impacto negativo do escândalo dos descontos indevidos em benefícios do INSS. Esse episódio comprometeu o que o governo vinha apresentando como avanços na área econômica e social.

Além da crise no INSS, aliados governistas apontam outros desgastes recentes que ajudaram a alimentar a insatisfação popular. Entre eles estão as críticas à proposta de aumento do IOF e à possibilidade de fiscalização de transações via Pix. Esses temas foram considerados polêmicos e, para setores do PT e da base aliada, “não podem mais ocorrer daqui para a frente”.

Dentro do Partido dos Trabalhadores, há hoje duas correntes de pensamento em relação ao cenário político. Uma parte está apreensiva com a sucessão de crises enfrentadas pelo governo desde o início deste ano, que, na avaliação de muitos, deveria ser um momento de “colheita” após o difícil primeiro ano de reconstrução.

Por outro lado, há uma ala mais otimista, que acredita que Lula ainda mantém grande potencial de reeleição. Para esses integrantes, a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e a divisão interna na direita abrem uma janela favorável para que o presidente volte a se fortalecer até as próximas eleições. (Com informações do Estado de S. Paulo)

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