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Política Em nova crítica, Lula diz que Donald Trump deveria ser mais chefe de Estado

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Lula tem sido crítico recorrente de Trump desde o período da eleição presidencial nos Estados Unidos. (Foto: Ricardo Stuckert/PR e Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nessa quarta-feira (25) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deveria agir com mais responsabilidade e adotar uma postura mais compatível com a de um líder global. “Deveria ser menos internet e mais chefe de Estado”, disse o petista durante um evento no Ministério de Minas e Energia, que discutia os rumos do setor energético brasileiro.

Durante o discurso, Lula voltou a criticar as políticas econômica e externa de Trump, especialmente seu comportamento nas redes sociais e suas posturas em relação ao comércio internacional e à diplomacia.

“Nesse mundo conturbado, em que você tem um presidente de uma nação do tamanho dos Estados Unidos, que deveria primar pelo discurso, pensar o que falar, deveria ser menos internet e ser mais chefe de Estado, pensar mais em livre comércio, no multilateralismo, deveria pensar muito mais na paz… o que a gente vê todo o santo dia na imprensa? A necessidade de uma desgraçada de uma manchete”, afirmou Lula.

O presidente brasileiro, embora não tenha citado diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, fez referência ao estilo semelhante entre os dois líderes, insinuando que o Brasil também já teve um chefe de Estado com comportamento próximo ao de Trump. Segundo Lula, há figuras públicas que “o que menos interessa é a verdade, e as necessidades do país”.

Lula tem sido crítico recorrente de Trump desde o período da eleição presidencial nos Estados Unidos, quando apoiou a candidata democrata Kamala Harris, então vice na chapa encabeçada por Joe Biden, e que acabou sendo derrotada por Trump na reeleição. As críticas têm se intensificado nos últimos meses, principalmente em função da postura do republicano frente ao conflito no Oriente Médio e à imposição de tarifas comerciais.

Recentemente, o petista criticou o apoio declarado de Trump a Israel, em especial nos episódios de escalada militar com o Irã. Lula também condenou a política tarifária do governo norte-americano, que impôs taxas sobre produtos importados de diversos países — incluindo o aço e o alumínio brasileiros.

Além disso, Lula comentou o conflito entre Israel e Irã. O presidente reforçou sua posição contrária a intervenções militares e afirmou que busca manter o Brasil distante dessas tensões internacionais. “Eu não quero brigar com ninguém. Eu quero passar longe da guerra de Israel e do Irã. Eu quero passar longe, eu quero passar longe. Eu não quero encrenca na minha vida”, declarou.

O governo brasileiro tem reiterado o apelo por uma solução negociada para o conflito e manifestou apoio ao cessar-fogo recentemente anunciado entre Israel e Irã.

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