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Rio Grande do Sul Chuvas prejudicam lavouras e atrasam plantio da safra de inverno no Rio Grande do Sul, aponta entidade

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O plantio do trigo, por exemplo, avançou apenas 2% e atinge 39% da área prevista nesta safra.

Foto: Leandro Filipin Vezzosi/Emater/RS-Ascar
O plantio do trigo, por exemplo, avançou apenas 2% e atinge 39% da área prevista nesta safra. (Foto: Leandro Filipin Vezzosi/Emater/RS-Ascar)

De acordo com boletim divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (26), o plantio das culturas de inverno no Rio Grande do Sul está atrasado. Conforme o documento, isso se deve às chuvas frequentes e em volumes muito elevados (próximos a 300 milímetros em grande extensão da região produtora do Estado). O plantio do trigo, por exemplo, avançou apenas 2% e atinge 39% da área prevista nesta safra, que é de 1.198.276 hectares.

Nas lavouras de trigo semeadas recentemente houve perdas por erosão, encharcamento e compactação superficial, especialmente durante as fases de germinação e emergência. A maioria dos danos corresponde à erosão laminar, concentrada em pontos de convergência do escoamento superficial, o que não exigirá replantio, apesar da redução no estande de plantas.

O replantio será necessário apenas em algumas lavouras, situadas em solo mais arenoso, onde não foram adotadas práticas adequadas de conservação, ou em regiões de relevo inferior, em que houve acúmulo de água e transbordamento de cursos d’água.

Na região de Bagé, na Fronteira Oeste, as lavouras de trigo foram severamente afetadas pelas precipitações excessivas. Em Manoel Viana, 65% da área estava semeada. Estima-se necessidade de replantio em diversas áreas, em decorrência de alagamentos e erosões severas, que arrastaram sementes, plântulas e fertilizantes. O potencial produtivo das lavouras da região está menor.

Apenas lavouras com cobertura de solo adequada apresentam melhores condições, pois os processos erosivos não foram tão intensos. Na região de Ijuí, as chuvas intensas provocaram erosão, sobretudo em áreas com baixa cobertura de palha. Onde foi adotada a semeadura de culturas outonais (nabo ou ervilhaca) imediatamente após a colheita da soja, os danos erosivos foram reduzidos.

As chuvas interromperam o avanço da semeadura da canola, embora grande parte dos produtores já tenha concluído o plantio. Os elevados volumes pluviométricos dificultaram a emergência das plantas. Na região de Frederico Westphalen, cerca de 65% da área está em fase vegetativa, e 35% em floração.

Na de Santa Maria, 92% da área foi semeada, e a maior parte está em fase de desenvolvimento vegetativo, com pequena parcela em início de floração. Na região de Soledade, a semeadura da canola foi concluída. As chuvas intensas provocaram perdas de fertilidade do solo decorrentes de erosão hídrica, especialmente em pontos de concentração do escoamento superficial.

Já a semeadura da cevada foi temporariamente suspensa devido à recorrência de chuvas. As lavouras já estabelecidas apresentam desenvolvimento satisfatório, sem registros de danos associados às precipitações. Na região Norte do Estado, onde se concentra a maior parte da área cultivada, os volumes pluviométricos foram menores, não resultando em enxurradas nem comprometendo o estande ou a sanidade das plantas.

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