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Mundo “Reforça o compromisso de Trump em punir regimes autoritários”, diz Eduardo Bolsonaro após o governo americano cancelar vistos de brasileiros que atuaram no Mais Médicos

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Eduardo criticou também o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes

Foto: Pedro França/Agência Senado
Eduardo criticou também o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) repercutiu nesta quarta-feira (13) o anúncio do governo dos Estados Unidos sobre a revogação do visto de entrada no país de funcionários brasileiros que atuaram no programa Mais Médicos.

Segundo o parlamentar, a medida “reforça o compromisso da administração (de Donald) Trump em conter e punir regimes autoritários”. Em postagem no X, o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) critica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ao tratar sobre a decisão americana.

“A medida é também um recado inequívoco: nem ministros, nem burocratas dos escalões inferiores, nem seus familiares estão imunes. Mais cedo ou mais tarde, todos os que contribuírem para sustentar esses regimes responderão pelo que fizeram — e não haverá lugar para se esconder”, disse o deputado.

De acordo com o governo americano, sofreram as sanções Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman. Secretário de Estado da Casa Branca, Marco Rubio também afirmou que integrantes da Organização Panamericana de Saúde (Opas) serão punidos por participarem do que chamou de um “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”.

“O Mais Médicos foi uma fraude diplomática inconcebível de ‘missões médicas’ estrangeiras”, escreveu o chefe da diplomacia dos EUA nas redes sociais.

Em nota, o Departamento de Estado afirmou que o programa foi usado sem ‘seguir a Constituição’ brasileira e ‘explorou’ médicos cubanos.

“Hoje, o Departamento de Estado tomou medidas para revogar vistos e impor restrições de vistos a vários funcionários do governo brasileiro, ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e seus familiares por sua cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano no programa Mais Médicos. Estes funcionários foram responsáveis ou estiveram envolvidos na cumplicidade do esquema coercivo de exportação de mão-de-obra do regime cubano, que explora trabalhadores médicos cubanos através de trabalho forçado. Este esquema enriquece o regime cubano corrupto e priva o povo cubano de cuidados médicos essenciais”, disse em nota o Departamento de Estado.

Atualmente, Alberto Kleiman é diretor da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) para a COP 30. Mozart Júlio Tabosa Sales é secretário de Atenção Especializada à Saúde. A investigação do governo Trump sobre a Opas e seu papel no programa Mais Médicos começou já no primeiro mandato do republicano.

Em 2020, o então secretário de Estado americano, Mike Pompeo, exigiu que a Opas esclarecesse seu envolvimento no envio de médicos cubanos ao Brasil. Assim como Marco Rubio, Pompeo também acusou a organização de “facilitar o trabalho forçado” de médicos cubanos por meio do programa.

Além disso, Pompeo afirmou na ocasião que a administração Trump cobraria prestação de contas “de todas as organizações internacionais de saúde que dependem de recursos de contribuintes americanos”.

Também já foram alvos da perda de visto ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes, que também recebeu sanções financeiras via Lei Magnitsky.

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