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Política Voo misterioso: avião da Força Aérea americana teve pouso no Brasil permitido pelas autoridades competentes, afirma Embaixada dos Estados Unidos

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A apuração inicial indica que, nesta ocasião, ele transportava funcionários vinculados ao consulado dos Estados Unidos no Brasil.

Foto: Reprodução
A apuração inicial indica que, nesta ocasião, ele transportava funcionários vinculados ao consulado dos Estados Unidos no Brasil. (Foto: Reprodução)

A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília confirmou, nesta quarta-feira (20), que a aeronave militar norte-americana que pousou no Brasil na noite de terça (19) tinha como finalidade oferecer apoio logístico à missão diplomática dos EUA no país. Em nota, a representação destacou que a operação foi realizada dentro da legalidade e contou com autorização prévia do governo brasileiro.

“A aeronave ofereceu apoio logístico à Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil e sua chegada foi autorizada pelas autoridades brasileiras competentes”, disse o comunicado da embaixada.

O avião, um Boeing C-32B — versão militar do modelo comercial 757-200 —, de matrícula 00-9001, partiu na segunda-feira (18) da base aérea de Wrightstown, em Nova Jérsei (EUA). Antes de chegar ao Brasil, fez escalas em Tampa, na Flórida, e em San Juan, em Porto Rico. O primeiro pouso em território brasileiro ocorreu em Porto Alegre, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, por volta das 17h. Horas depois, a aeronave seguiu viagem para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, onde permaneceu em solo.

A movimentação não passou despercebida e gerou reações políticas em Brasília. Os deputados federais Talíria Petrone (Psol-RJ) e Túlio Gadêlha (Rede-PE) apresentaram um requerimento para que os ministérios da Defesa, de Portos e Aeroportos e das Relações Exteriores prestem informações detalhadas sobre a missão.

Entre os questionamentos apresentados estão a identificação dos passageiros, a quantidade de ocupantes e os vistos concedidos para a entrada em território nacional. Os parlamentares também querem saber se houve comunicação formal do governo dos Estados Unidos às autoridades brasileiras sobre o propósito específico da operação e se os ministérios foram notificados previamente.

O caso ganhou repercussão após reportagem revelar que o Boeing C-32B, conhecido pelo apelido “Gatekeeper”, costuma ser empregado em missões de caráter sigiloso. A aeronave, que não exibe marcações ostensivas, é utilizada em operações que envolvem transporte de agentes de inteligência, militares de elite e, eventualmente, autoridades de alto escalão.

Apesar da especulação em torno da presença do avião, a apuração inicial indica que, nesta ocasião, ele transportava funcionários vinculados ao consulado dos Estados Unidos no Brasil, em missão diplomática. Ainda assim, a falta de informações oficiais mais detalhadas reforçou o tom de cobrança de setores do Congresso, que defendem maior transparência quando aeronaves militares estrangeiras operam em território brasileiro.

(Com O Globo)

 

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