Sábado, 13 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de setembro de 2025
O árbitro Rodrigo José Pereira de Lima relatou na súmula que foi alvo de reclamações ríspidas e precisou ser protegido pelo Bepe após o intervalo.
Foto: Cesar Greco/PalmeirasO clássico entre Botafogo e Vasco, válido pela Copa do Brasil, terminou em polêmica dentro e fora de campo. O árbitro Rodrigo José Pereira de Lima (Fifa/PE) relatou na súmula que dois membros da comissão técnica do Botafogo, Léo Coelho (diretor de coordenação de futebol da SAF) e Joel Carli (coordenador técnico), fizeram reclamações ríspidas no intervalo da partida.
Segundo o árbitro, a dupla avançou de forma agressiva contra a equipe de arbitragem, derrubando uma grade de contenção e precisando ser contida pelo Bepe (Batalhão Especializado de Policiamento em Estádios). Ambos não constavam no boletim oficial da equipe, o que agrava a situação.
“Avançaram de maneira ríspida em direção à equipe de arbitragem, derrubando a grade de contenção para reclamar das decisões tomadas durante o jogo”, relatou Rodrigo José Pereira.
A revolta do Botafogo foi motivada por um lance aos 44 minutos do primeiro tempo: Arthur Cabral foi derrubado por Hugo Moura, último homem da defesa vascaína, em um contra-ataque promissor. A falta não foi marcada, e o clube alvinegro reclamou de uma possível expulsão.
Após empate por 1 a 1 (mesmo placar do jogo de ida), o Botafogo foi eliminado nos pênaltis por 5 a 4, aumentando a frustração em uma temporada já conturbada.