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Notícias Secretária da Odebrecht nega que “acarajé” fosse propina

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Maria Lúcia Tavares é apontada como responsável por gerenciar a propina. (Foto: Reprodução)

Relatório da PF (Polícia Federal) mostra troca de e-mails entre funcionários da Odebrecht combinando a entrega de “acarajés”, expressão que, segundo a PF, seria usada para se referir a propina e que batizou a 23ª fase da Operação Lava-Jato. A secretária da empresa, Maria Lúcia Tavares, apontada como responsável por gerenciar a propina, afirmou que a expressão não significa dinheiro ilegal e, sim, reais porções da comida que eram enviadas de Salvador (BA) para o Rio de Janeiro (RJ).

Em depoimento aos investigadores da Lava-Jato, Maria Lúcia disse que os e-mails trocados entre ela e os executivos Hilberto Mascarenhas e Roberto Prisco Ramos referiam-se a “entrega de porções de acarajé para entrega no Rio de Janeiro em um escritório; Que as baianas em Salvador vendem pequenas porções para aperitivos, em caixa” e que cabia a ela providenciar as entregas a Hilberto no local indicado por ele.

No relatório, a PF mostra o teor da troca de e-mails entre os três. Em 27 de janeiro de 2014, Roberto Ramos pede 50 acarajés a Hilberto, a quem chama de “Tio Bel”, mesmo sendo mais velho do que ele.

No relatório, a PF diz que as análises permitem concluir que o termo acarajé seja “um código para representar ‘recursos financeiros em espécie’. Ou seja, Maria Lúcia era acionada por Hilberto Mascarenhas para que disponibilizasse, de forma ainda não esclarecida, a entrega de valores em espécie a Roberto Ramos”, diz trecho do documento. Para os investigadores, Maria Lúcia sustentou versão “pouco verossímil”.

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https://www.osul.com.br/secretaria-da-odebrecht-nega-que-acaraje-fosse-propina/ Secretária da Odebrecht nega que “acarajé” fosse propina 2016-02-29
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