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Por Redação O Sul | 16 de março de 2016
A intenção de consumo das famílias, medida pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), mostrou queda de 1,6% em março, em comparação com fevereiro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16). Esta é a primeira queda do indicador – que ficou abaixo do nível de indiferença, com 77,5 pontos em uma escala de 0 a 200 – no ano de 2016.
Na comparação anual, o recuo foi de 29,9%. Segundo a entidade, todos os itens do índice apresentaram recuo em ambas as comparações.
No entanto, a pesquisa destacou que o indicador que mede o nível de consumo atual atingiu a mínima histórica de 53,3 pontos. A queda desse componente, em relação a fevereiro, foi de 4,4%. Já na comparação com março de 2015, a retração foi de 38,4%. A maior parte das famílias, ou 59,2%, relatou estar com o nível de consumo menor que o do ano passado.
A pesquisa ICF (Intenção de Consumo das Famílias) tem como objetivo antecipar o potencial das vendas do comércio. A estimativa da CNC é que o volume de vendas do varejo caia de 4,2% em 2016.
Compras a prazo
Outro item que também apresentou o menor nível da série, iniciada em 2010, foi o de compras a prazo, com 73,2 pontos. Isso corresponde a um recuo de 2,1% em relação a fevereiro, e de 35,5%, na comparação anual. (AG)