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Mundo Um robô russo submergiu a 950 metros de profundidade para procurar o submarino argentino desaparecido

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O ROV Panther Plus, equipamento submersível russo de operação remota. (Foto: Marinha da Argentina)

A busca pelo submarino argentino ARA San Juan, que desapareceu há mais de duas semanas com 44 tripulantes a bordo, se concentrou neste domingo (3) em um ponto do Oceano Atlântico a 950 metros de profundidade, informaram fontes oficiais.

Em seu boletim diário sobre a operação de busca, o porta-voz da marinha argentina, Enrique Balbi, afirmou que um equipamento submersível russo de operação remota, o ROV Panther Plus, tentaria descer até esse ponto.

Dois navios diferentes, utilizando sonares, detectaram nesse local um sinal de um possível objeto metálico. Balbi afirmou que as investigações sobre esse sinal continuavam sendo feitas neste domingo, mas, segundo ele, as condições climáticas não eram as mais favoráveis, com ondas de até 2 metros de altura na zona, o que dificultou as tarefas de rastreamento.

O robô russo havia descido no sábado (2) para outro ponto onde foi localizado um sinal, a 477 metros de profundidade, mas as autoridades descartaram que se tratasse do submarino, pois os destroços encontrados, por suas caraterísticas, seriam de um barco-pesqueiro.

O robô submersível russo também desceu no sábado para outro ponto, a 700 metros de profundidade, mas Balbi disse que nada foi detectado, por isso os responsáveis pela operação de busca resolveram fazer neste domingo uma nova varredura com sonar na região para confirmar o sinal e, eventualmente, fazer uma nova descida.

Além disso, Balbi disse que existe um terceiro ponto, a 800 metros de profundidade, e acrescentou que seis navios utilizados na operação permanecem na região.

Na última quinta-feira (30), a marinha argentina deu por finalizada a fase de buscas para um possível resgate da tripulação e passou para uma etapa de mero rastreamento para encontrar o submarino, pois já se passaram duas semanas de seu desaparecimento e não há mais condições de haver sobreviventes.

Após o pronunciamento do porta-voz na base naval de Mar del Plata, os familiares dos tripulantes saíram em bloco da instalação militar com bandeiras argentinas e cartazes com fotos dos submarinistas.

Em frente à base, o grupo parou para falar com a imprensa e anunciou que estava iniciando ali mesmo uma marcha de protesto em direção a uma praça central da cidade.

O grupo de manifestantes explicou que o objetivo do protesto é mostrar sua “dor” e pedir que o presidente Mauricio Macri vá a Mar del Plata oferecer esclarecimentos e também ordene a retomada da fase de busca e resgate dos submarinistas.

Contato

O último contato do submarino com a base em Mar del Plata ocorreu na manhã do dia 15 de novembro, quando navegava pelo Atlântico Sul, a 450 quilômetros da costa.

Em sua última mensagem, o ARA San Juan informou que havia superado uma avaria nas baterias – reportada horas antes – provocada pela entrada de água pelo snorkel.

Três horas após a comunicação, um ruído similar a uma explosão ocorreu na mesma zona onde estava o submarino.

No total, 28 navios, nove aeronaves e 4.000 homens participaram das operações de busca nos últimos 15 dias, que contaram com o apoio de 18 países, segundo o comunicado da Marinha.

Ao longo de duas semanas, “foram vasculhadas 557.000 milhas náuticas quadradas de exploração visual e 1.049.479 milhas náuticas quadradas de exploração por radar, sem contato com o submarino”.

O ARA San Juan havia zarpado no dia 11 de novembro, de Ushuaia (3.200 quilômetros ao sul de Buenos Aires) para regressar a Mar del Plata (400 quilômetros ao sul da capital).

 

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https://www.osul.com.br/um-robo-russo-submergiu-950-metros-de-profundidade-para-procurar-o-submarino-argentino-desaparecido/ Um robô russo submergiu a 950 metros de profundidade para procurar o submarino argentino desaparecido 2017-12-03
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