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Brasil Ao tomar posse, o novo ministro da Secretaria de Governo disse que Michel Temer “é um exemplo da política feita com dignidade”

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Carlos Marun prometeu ser um "soldado" do presidente. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Conhecido por ser da tropa-de-choque do presidente Michel Temer e também um ferrenho aliado do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (RJ), o peemedebista Carlos Marun (MS) disse nessa sexta-feira, ao assumir a Secretaria de Governo, que será “um soldado” do chefe do Executivo e que Temer “é um exemplo de que é possível fazer política com honra e dignidade”.

Ele substitui Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que comandava a pasta desde fevereiro e agora retoma o seu mandato de deputado federal. Dirigindo-se a Temer durante a cerimônia no Palácio do Planalto, Marun não economizou elogios. “Afirmo que sou, a partir deste momento, um soldado sob o vosso comando, em sua árdua luta para fazer um país melhor para todos os brasileiros. Vejo no senhor um homem determinado a fazer aquilo que o Brasil precisa”, elogiou Marun.

Ele também ressaltou o fato de ter “aberto mão” do plano de reeleição no Legislativo: “Estarei ao vosso lado, se esse for o vosso desejo, até que essa grande tarefa se conclua”. Vários ministros, líderes partidários, prefeitos de municípios de Mato Grosso do Sul, embaixadores e parentes de Marun também participaram da posse.

Marun afirmou que, em três anos de experiência no Congresso Nacional, conquistou a confiança dos parlamentares da base de apoio do governo e o respeito da oposição. Em seu discurso, ele definiu a reforma da Previdência como “o maior dos desafios entre os projetos da atual gestão”.

“Eu assumo esta função consciente disso. Precisamos de uma Previdência mais justa e menos desigual para todos os brasileiros. Não é possível que aceitemos continuar convivendo com o sistema previdenciário que tira dos mais humildes e destina recursos aos mais aquinhoados, este é o grande desafio”, declarou Marun.

O ministro disse que acredita no “senso de responsabilidade” do Congresso Nacional para votar a reforma e que a aprovação da proposta pode contribuir para viabilizar a economia do país e fazer 2018 “um momento histórico de crescimento”. Também destacou os avanços da economia e o trabalho realizado na articulação política do governo pelo antecessor na pasta, Antonio Imbassahy.

Flexibilização

Marun afirmou que o governo não tem compromisso com nenhum tipo de flexibilização na reforma da Previdência. Destacou, porém, que continua ouvindo sugestões, sobretudo para trazer mais votos pela aprovação da reforma na Câmara.

“Nós não temos nenhum compromisso com qualquer tipo de flexibilização. Estamos ouvindo, como já ouvimos e podemos ouvir mais para frente. Mas compromisso nenhum foi firmado. O que é importante é que aqueles que nos trazem sugestões de modificação tragam junto os votos que essa modificação pode trazer à reforma”, disse ele.

A proposta original da reforma da Previdência era mais ampla, porém foi sendo reduzida pouco a pouco após negociação com os parlamentares para aprová-la no Congresso. Assim, foram excluídos os policiais militares, beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) – idosos e pessoas com deficiência de baixa renda –, e trabalhadores rurais. O governo também desistiu de elevar o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos.

O governo argumenta que a reforma irá combater os privilégios aos que recebem altos salários do funcionalismo público, sem prejuízo aos que recebem salários mais baixos. Com as mudanças, no entanto, a estimativa de economia do governo caiu cerca de R$ 320 bilhões no período de dez anos, ou cerca de 40% da economia prevista em comparação com a proposta inicial enviada no ano passado ao Congresso.

Logo após tomar posse, Marun concedeu entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Para ele, o adiamento da votação para fevereiro de 2018 não será um problema. Na mesma linha do que disse o presidente Temer durante a cerimônia de posse, o novo ministro afirmou que o mês de janeiro será usado para os deputados buscarem apoio à reforma em suas bases eleitorais.

“Nosso sentimento é que os parlamentares dos partidos da base, ao chegarem em suas bases eleitorais para conversarem com suas bases, receberão apelos pela aprovação da reforma. A nossa expectativa é que o recesso, no lugar de atrapalhar a aprovação da reforma, vai ajudar”, disse.

O novo titular da pasta vinha exercendo papel de destaque na articulação política do governo como deputado na Câmara. Agora, como integrante do primeiro escalão, ele promete intensificar o diálogo com o Congresso Nacional, tendo como foco a reforma da Previdência, conforme pedido feito pelo próprio presidente Temer durante o seu discurso.

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