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Mundo O Irã reafirmou que as exigências do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, são inaceitáveis para acordo nuclear

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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, durante encontro em Moscou. (Foto: Reprodução)

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, afirmou neste sábado (28) que as exigências feitas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para mudar o acordo nuclear de Teerã com as potências mundiais são inaceitáveis. Trump afirmou que, a menos que os aliados europeus consertem as “terríveis falhas” no acordo nuclear até 12 de maio, ele se recusará a cumprir o acordo firmado com o Irã.

Nesta semana, em encontro com o presidente da França, Emmanuel Macron, Trump afirmou que os EUA gastam “barris de dinheiro” e o Irã continua a fazer testes balísticos e a disparar mísseis. “Que tipo de acordo é esse?”, disse ele, citando que o Irã “parece estar por trás de todos os problemas” no Oriente Médio, em referência à Síria e ao Iêmen.

Ele deu um ultimato aos sócios europeus até 12 de maio para endurecer o texto, que contempla limitações ao programa nuclear iraniano em troca de um alívio às sanções financeira contra Teerã.

E o chanceler não foi o primeiro iraniano a criticar o presidente dos EUA. O presidente Hassan Rowhani descartou fazer mudanças no acordo na última quarta-feira (25). “Enquanto nossos interesses estiverem garantidos, vamos continuar no acordo, esteja os EUA nele ou não”, afirmou. “Mas se nossos benefícios não forem garantidos, nós não continuaremos no acordo, não importa as circunstâncias.”

“Você [Trump] não tem conhecimento em política. Não tem conhecimento de lei. Não tem conhecimento de tratados internacionais. Como pode um negociante, um comerciante, um construtor de torres fazer julgamentos sobre assuntos internacionais”, disse o presidente do Irã.

Negociação

O Irã, que participou neste sábado, em Moscou, de encontro com a Rússia e a Turquia para tratar da Síria, saudou a reunião histórica entre os líderes da Coreia do Norte e da Coreia do Sul, mas criticou o fato de os EUA ocuparem o papel de negociador.

“A República Islâmica do Irã considera que a nova página histórica para distensão na península coreana deve continuar bilateralmente, sem interferência e provocações de países estrangeiros”, disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores iraniano, Bahram Ghasemi.

“A experiência da República Islâmica, em particular sobre o acordo nuclear, mostra que o governo dos EUA não é um ator digno de confiança e não respeita os compromissos internacionais, por isso não é capaz de desempenhar um papel para determinar os acordos entre os países”, afirmou.

O acordo nuclear, de julho de 2015, tem 159 páginas e foi negociado por Irã, EUA, Reino Unido, Alemanha, França, China e Rússia. Quanto ao futuro da Síria, quem falou no encontro na Rússia foi o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu. De acordo com ele, russos, iranianos e turcos precisam trabalhar em coordenação com as Nações Unidas para garantir a legitimidade de qualquer solução política na Síria

Falando em uma coletiva de imprensa conjunta com seus colegas russos e iranianos, Cavusoglu também disse que a milícia curda YPG na cidade de Manbij, no norte da Síria, representa uma ameaça à integridade territorial da Síria, bem como da vizinha Turquia.

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