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Mundo “Parem de lavar privadas no exterior e voltem para casa”, disse o presidente da Venezuela aos venezuelanos que fugiram do país

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Fronteira foi reaberta depois de ter ficado 78 dias fechada por ordem de Nicolás Maduro. (Foto: Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu na terça-feira (28) aos emigrantes venezuelanos que abandonaram o país em meio à severa crise econômica que “parem de lavar privadas” no exterior e retornem. “Digo a vocês venezuelanos que querem regressar da escravidão econômica: deixem de lavar privadas no exterior e voltem para sua pátria”, disse o presidente em um ato de assinatura de convênios petrolíferos, transmitido em rede nacional de rádio e TV.

Maduro denunciou que os venezuelanos que emigraram para o Peru seguindo “cantos de sereia” apenas encontraram “racismo, desprezo, perseguição econômica e escravidão”. “Não é possível que alguns venezuelanos que foram lavar privada no exterior tenham ido como escravos econômicos porque escutaram que era preciso abandonar seu país”.

O governo socialista atribui o êxodo a uma “campanha da direita” e diz estar seguro de que os emigrantes voltarão após os resultados de medidas econômicas que entraram em vigor há uma semana. Fugindo da crise econômica, da hiperinflação e do desabastecimento, milhares de venezuelanos emigraram nas últimas semanas para Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Chile, gerando tensões. Ao menos 2,3 milhões de venezuelanos – de uma população de 30,6 milhões – vivem no exterior. Desse total, 1,6 milhão emigraram a partir de 2015, segundo as Nações Unidas.

Tensão

O agravamento da crise migratória fez brasileiros e venezuelanos viverem sob clima de tensão em Pacaraima (RR), cidade de apenas 12 mil habitantes na fronteira com a Venezuela. Grupos chegam a bater boca no meio da rua.

Alegando preferência de atendimento aos refugiados e suposta escalada da violência, moradores também já realizaram ao menos cinco protestos – um deles terminou com a queima de barracas e pertences dos refugiados.

Em um vídeo gravado na segunda-feira (27), uma senhora brasileira discute com um grupo de venezuelanos. “Somos seres humanos”, grita um imigrante, de mochila nas costas. “Brasileiro não vai lá para roubar”, ela responde.

Decreto

Preocupado com a possibilidade de acirramento dos ânimos em Roraima, onde há um clima de tensão com a constante chegada de venezuelanos ao País, o presidente Michel Temer decidiu assinar um decreto convocando as Forças Armadas para agir no Estado, em ação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) pelo prazo de 15 dias, até o dia 12 de setembro, nas áreas de fronteira do Estado.

O decreto foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (29). A GLO está sendo assinada principalmente para dar todo tipo de amparo jurídico aos militares, apesar de a lei já prever que o patrulhamento de fronteira pode ser feito por eles.

tags: Brasil

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