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Brasil A projeção de economistas para a inflação brasileira cai para 4,23% ao ano

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Os economistas consultados pelo BC (Banco Central) reduziram suas previsões para a inflação de 2018 pela terceira semana consecutiva. Agora, as projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) apontam que a inflação deverá encerrar o ano em 4,23%, apenas 0,17 ponto porcentual abaixo da projeção anterior. Assim, a mediana das projeções, compiladas no Boletim Focus, indicam que a inflação para este ano deve ficar abaixo do centro da meta de inflação, de 4,5% para este ano.

Para 2019, a projeção da inflação foi ajustada de 4,22% para 4,21%. Não houve alteração na estimativa para 2020: 4%. Para 2021, passou de 3,97% para 3,95%.

A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,5% este ano. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

Já para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

As projeções para o dólar ficaram estáveis em relação ao boletim da semana passada. Os economistas preveem que a moeda americana deva encerrar o ano em 3,70 reais. Para 2019, a expectativa é que o dólar fique em 3,76 reais, 4 centavos abaixo da projeção da semana anterior.

Selic e PIB

Pela 24ª semana seguida, a previsão para taxa básica de juros (Selic) permanece inalterada em 6,5%. A projeção para 2019 também não mudou e continua em 8%, indicando elevações dos juros no próximo ano. Os economistas acreditam que a Selic continuará em 8% em 2020.

Em relação à expectativa de crescimento do PIB, os economistas esperam uma alta de 1,36% para 2018 – mesmo patamar apresentado na semana anterior. Para 2019, a expectativa de crescimento é de 2,5%, projeção igual à do último relatório. As projeções para 2020 e 2021 ficaram inalteradas, em 2,5%.

Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.

A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Inadimplência

A taxa de inadimplência ao crédito do sistema financeiro no Brasil chegou a 3,04%, ou em termos absolutos R$ 96,6 bilhões de um saldo total de R$ 3,168 trilhões. Os dados preliminares, relativos ao mês de setembro, são do BC Os valores não discriminam as contas em vermelho de empresas e pessoas físicas. A inadimplência diz respeito a dívidas em atraso há mais de 90 dias.

A dívida a bancos, operadores de cartão de crédito, financeiras e leasing aflige metade (52%) dos brasileiros com “nome sujo” no Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil. Conforme o birô de crédito, em setembro, 62,6 milhões de pessoas estavam “negativados”, equivalente à população da Itália ou pouco menos de um terço da população adulta com 20 anos ou mais – conforme cálculo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há 209 milhões de brasileiros,194 milhões com idade a partir de 20 anos (conforme cálculo estimado na última quinta-feira,8).

Em relação às instituições financeiras, tabela das Estatísticas Monetárias de Crédito, disponível para download na página do BC, a inadimplência junto a essas instituições equivalem a 2,7% dos saldos. No caso das instituições financeiras privadas nacionais, a proporção é de 3,8%. Para as instituições financeiras estrangeiras, o percentual é de 2,6%.

A maior parte do montante da inadimplência é devida aos bancos públicos (46,27%). Em segundo lugar, às instituições privadas de capital nacional (41,28%). Em terceiro lugar, às instituições de capital estrangeiro (12,45%).

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https://www.osul.com.br/a-projecao-de-economistas-para-a-inflacao-brasileira-cai-para-423-ao-ano/ A projeção de economistas para a inflação brasileira cai para 4,23% ao ano 2018-11-12
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