Quinta-feira, 08 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 18 de novembro de 2019
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer buscar diálogo com militares ou com seus interlocutores. O petista quer entender a animosidade de setores das Forças Armadas contra ele e o PT e também diz não compreender o que considera uma nova postura de boa parte dos militares diante de temas como privatização.
Na época em que o STF (Supremo Tribunal Federal) votava o habeas corpus em que Lula pedia para não ser preso, em 2018, o então comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, chegou a escrever uma mensagem no Twitter condenando a “impunidade” e dizendo que os militares estavam atentos “às suas missões institucionais”.
A mensagem foi entendida como uma tentativa de pressionar o Supremo para que permitisse a prisão de Lula, o que acabou ocorrendo. As informações são da colunista Mônica Bergamo.
Pombo-correio
No domingo (17), em discurso em Recife (PE), Lula disse que jamais aceitaria usar tornozeleira eletrônica para progredir do regime fechado para o semiaberto, o que foi sugerido pelo MPF (Ministério Público Federal).
“Primeiro eu disse para eles que a minha casa não é uma prisão. A minha casa é meu lugar de liberdade. Segundo, que a minha canela não é canela de pombo e eu não sou pombo-correio para colocar tornozeleira”, declarou o petista.