Terça-feira, 30 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Light Rain with Thunder

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Interpol envia ao Líbano ordem de prisão contra o brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan

Compartilhe esta notícia:

Ex-presidente da aliança Renault-Nissan fugiu do Japão onde cumpria pena de prisão domiciliar por acusações de crimes financeiros

Foto: Reprodução
Ninguém suspeito aparece ao lado de Ghosn nas imagens (Foto: Reprodução)

O Líbano recebeu um pedido de prisão da Interpol contra o ex-presidente da aliança Renault-Nissan Carlos Ghosn, o magnata do setor automotivo que fugiu do Japão para Beirute, anunciou o ministro da Justiça libanês nesta quinta-feira (02). “O Ministério Público recebeu um aviso vermelho da Interpol sobre o caso Carlos Ghosn”, disse Albert Sarhane, citado pela agência de notícias oficial ANI.

Alvo de quatro acusações de crimes financeiros e em prisão domiciliar sob fiança desde abril de 2019, Ghosn vivia com certa liberdade de movimento no Japão, mas sob condições estritas. O empresário teria conseguido escapar do país em um jatinho privado com a ajuda de uma empresa privada de segurança, segundo a Reuters.

Nesta quinta-feira, a imprensa japonesa informou que o empresário tinha dois passaportes franceses, incluindo um que sempre levava em uma mala trancada. Ghosn, no entanto, não teria utilizado este segundo passaporte francês para entrar no Líbano, e sim um “meio ilegal”, de acordo com a emissora japonesa NHK. Nascido no Brasil, ele também tem cidadania libanesa e francesa.

Após uma escala em Istambul, na Turquia, ele seguiu para Beirute, onde entrou com um passaporte francês e um documento de identidade libanês, de acordo com a presidência libanesa. A Turquia lançou uma investigação sobre a fuga do empresário e sete pessoas foram presas, incluindo quatro pilotos, de acordo com a agência de notícias DHA.

Nesta quinta-feira, as autoridades japonesas fizeram buscas na casa do empresário em Tóquio. Investigadores buscam imagens de vídeo de residências vizinhas que tenham registrado a saída de Ghosn.

Passaportes

Os advogados do executivo mantinham sob seu controle três passaportes (um francês, um libanês e um brasileiro) – condição imposta pela justiça japonesa desde que ele foi colocado em prisão domiciliar. Porém, Ghosn tinha dois passaportes franceses.

Em maio, uma autorização excepcional do tribunal permitiu que o empresário ficasse com um dos dois documentos franceses trancado em uma mala. A chave dessa mala, no entanto, ficava com seus advogados. O documento servia como visto de curta duração no arquipélago e ele precisava utilizá-lo em seus deslocamentos internos.

No Japão, estrangeiros devem se deslocar com seu passaporte ou um documento de identidade fornecido por um governo. Então, em caso de um controle, o empresário deveria entrar em contato com um de seus advogados para que ele fosse encontrá-lo (e levar a chave).

A imprensa francesa ressalta que essa não era uma condição exclusiva de Ghosn, mas a todas as pessoas que estão em algum regime de liberdade condicional. As autoridades japonesas não têm registro de que ele tenha, porém, apresentado sua real identidade aos controles de fronteira.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Uma invasão de drones causou a abertura de uma investigação federal nos Estados Unidos
Austrália ordena retirada de pessoas de regiões afetadas por incêndios
https://www.osul.com.br/interpol-envia-ao-libano-ordem-de-prisao-contra-o-brasileiro-carlos-ghosn-ex-presidente-da-nissan/ Interpol envia ao Líbano ordem de prisão contra o brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan 2020-01-02
Deixe seu comentário
Pode te interessar