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Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2015
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse nesta sexta-feira (28) que o impacto da recessão no nível de emprego preocupa, mas acrescentou que o governo tem tomado ações para melhorar a economia. Nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) recuou no segundo trimestre deste ano, após ter registrado contração nos três primeiros meses de 2015, o que configura um cenário de “recessão técnica”.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo próprio Ministério do Trabalho apontam para o corte de quase 500 mil empregos com carteira assinada neste ano, até julho. Foi o pior resultado, para este período, desde 2002, quando começa a série histórica para este período.
“É preocupante, mas esses empregos que foram extintos não são sobre [um estoque] de 20 milhões mas sim sobre 50 milhões de empregos que foram gerados, metade destes nestes últimos dez anos. Sobre um país que dobrou seu mercado de consumo, incluindo 51 milhões de pobres na classe média”, disse Manoel Dias.
Segundo ele, o país “não está saindo do zero”. “O Brasil hoje é a sétima potência industrial do mundo. Ainda é um dos países mais importantes dos investimentos estrangeiros, oferecendo segurança e capacidade de retorno”, disse o ministro.
“Nos preocupa [a recessão e seu impacto sobre o emprego]. Mas o governo tem tomado ações e medidas no sentido de recuperar a posição anterior a essa dificuldade e somados a um discurso pessimista, que tenta negar que o Brasil é hoje um outro pais”, concluiu Dias. (AG)