BrasilNove em cada 10 brasileiros estão preocupados com a pandemia de coronavírus
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Redação O Sul
| 7 de junho de 2020
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A queda vista em outubro vem depois do segundo mês com menos de 30 mil mortes pela Covid-19. (Foto: Bruno Concha/Secom)
O nível de preocupação do brasileiro com a Covid-19 aumentou e 89% já se consideram “preocupados” ou “muito preocupados” com a pandemia. É o que mostra uma pesquisa feita pela empresa Ideia Big Data.
Segundo o levantamento, feito entre os dias 2 e 4 de junho, 62% se dizem “muito preocupados” e 27% “preocupados”. Os que consideram “um pouco preocupados” são 8% e “nada preocupados” são 2%.
No levantamento anterior, divulgado em 21 de maio, a soma de “preocupados” e “muito preocupados” era de 80%, e no de 14 de maio, era de 83%.
Em 12 de março, quando os movimentos a favor do isolamento social começavam a ganhar força, os preocupados e muito preocupados era, 65%.
A pesquisa desta semana foi feita por aplicativo com 1.509 pessoas em todo o Brasil. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Contagem própria
Em reação à decisão do Ministério da Saúde de esconder os dados totais de casos e óbitos decorrentes da pandemia do novo coronavírus no Brasil, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) lançou na noite deste domingo (7) um painel próprio.
O primeiro registro, referente aos dados contabilizados entre 12h30min de sábado (6) e 16h30min deste domingo, apontou 1.113 novos óbitos e 30.156 novos casos confirmados.
Segundo o Conass, que reúne os 27 secretários estaduais do País, o total de mortes pela Covid-19 é de 36.148, com 680.456 casos confirmados.
De acordo com mensagem do presidente do conselho, Alberto Beltrame, o painel será atualizado diariamente até as 18h. Nos últimos dias, o Ministério da Saúde passou a divulgar os números por volta das 22h.
“O CONASS pauta sua atuação pelo mais alto interesse público, respeito à diversidade e pluralismo democrático. Nosso valor maior é a vida. A defesa da saúde e da vida é nosso compromisso inabalável com os brasileiros”, diz o texto do Conass.
Para o Conass, “a tentativa autoritária, insensível, desumana e anti-ética de dar invisibilidade aos mortos pela Covid-19, não prosperará”.
“Nós e a sociedade brasileira não os esqueceremos (os mortos) e tampouco a tragédia que se abate sobre a nação. Ofende secretários, médicos e todos os profissionais da saúde que têm se dedicado incansavelmente a salvar vidas. Wizard menospreza a inteligência de todos os brasileiros, que num momento de tanto sofrimento e dor, veem seus entes queridos mortos tratados como ‘mercadoria’. Sua declaração grosseira, falaciosa, desprovida de qualquer senso ético, de humanidade e de respeito, merece nosso profundo desprezo, repúdio e asco. Não somos mercadores da morte”, completa a nota do Conass.
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