Terça-feira, 07 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2015
Até o final do ano, 1,2 mil soldados alemães poderão embarcar para o Oriente Médio para fornecer ajuda em serviços para aviões e navios a uma coalizão que combate o EI (Estado Islâmico), informou a principal autoridade de Defesa da Alemanha a um jornal nesse domingo. A chanceler alemã Angela Merkel prometeu apoiar a ofensiva contra o EI durante as recentes conversas com o presidente da França, François Hollande, que, após os ataques do dia 13 em Paris, pediu ajuda a mais países para combater os militantes.
O plano, que ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento e foi descrito no tablóide alemão Bild pelo chefe de Defesa alemão, Volker Wieker, não inclui o envolvimento direto da coalizão na ofensiva aérea. No país, a opinião pública ainda não aprova o envio de forças ao exterior, exceto para missões de paz, em parte devido às memórias do militarismo nazista.
Wieker disse que uma fragata alemã acompanharia o porta-aviões francês Charles de Gaulle. “Do ponto de vista militar, para a manutenção dos aviões e navios, seriam necessários cerca de 1,2 mil soldados”, disse Wieker, acrescentando que esperava obter o número necessário até o final do ano. Ele afirmou ainda que a Alemanha está negociando com a Jordânia e a Turquia uma base de aeronaves Tornado para reconhecimento da região.