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Mundo A Alemanha pode ter vacinas contra o coronavírus disponíveis antes do Natal, diz Angela Merkel

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Merkel já anunciou que não vai concorrer a um novo mandato. (Foto: Reprodução)

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que é possível que já estejam disponíveis vacinas contra o coronavírus Sars-CoV-2 antes do Natal em seu país. “Pode ocorrer que as vacinas cheguem antes do Natal, e nós decidimos que elas estarão à disposição das equipes médicas e sanitárias primeiro”, disse a líder alemã em fala no Bundestag, o Parlamento do país. Segundo Merkel, a vacina “representa a luz no fim do túnel” da pandemia de Covid-19, mesmo que nos meses de inverno (no hemisfério norte) nem todos ainda tenham sido vacinados e muitos ainda estejam sem a imunização.

Por ser parte da União Europeia, a Alemanha tem acesso a seis acordos firmados com farmacêuticas que têm as vacinas mais adiantadas em testes no mundo. Três delas – AstraZeneca/Universidade de Oxford, Pfizer/BioNTech e Moderna – já entraram com pedido de revisão de dados na Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

A chanceler voltou a fazer um apelo para que a população respeite as regras sanitárias impostas pelo governo, que foram prorrogadas até o dia 20 de dezembro, para controlar o avanço da doença. “Mesmo agora, que pensamos tanto no Natal e na passagem do Ano Novo, eu desejo para mim e para os outros que todos nós sejamos guardiões dos outros. Se tivermos isso no coração, sairemos dessa crise”, afirmou ainda aos parlamentares.

Apesar de ter controlado bem a primeira onda de casos da pandemia, entre março e maio, a Alemanha vem enfrentando uma alta recorde de contágios e mortes.

Restrições

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, e os governadores dos 16 estados concordaram em estender até dezembro o lockdown parcial em vigor no país, num esforço para reduzir ainda mais a taxa de infecção por coronavírus antes do Natal.

“Temos duas mensagens ao povo: em primeiro lugar, obrigada, mas em segundo lugar, que as restrições atuais não serão suspensas”, disse Merkel em coletiva de imprensa em Berlim.

“O aumento exponencial das infecções foi interrompido”, continuou. “Mas os casos diários ainda estão muito altos, e nossas unidades de terapia intensiva ainda estão muito cheias. Não podemos suspender as restrições acertadas para novembro.”

No último dia 2, a Alemanha impôs uma série de medidas restritivas na tentativa de conter uma segunda onda de contágio, fechando restaurantes, bares, academias e áreas de lazer, mas mantendo abertas escolas, lojas e salões de cabeleireiro. O lockdown parcial foi inicialmente programado para durar quatro semanas, até o fim deste mês.Agora, Merkel anunciou que as medidas serão estendidas até pelo menos 20 de dezembro, com a possibilidade de uma prorrogação até o início de janeiro.

Segundo a chefe de governo, a meta é reduzir o ritmo das infecções até que os novos casos não ultrapassem 50 por 100.000 habitantes em sete dias em cada região. “Precisamos continuar a perseguir esse objetivo”, disse a chanceler federal, alertando que, embora as medidas atuais tenham conseguido travar um surto, as infecções se estabilizaram num nível ainda alto no país.

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