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Mundo A alta da epidemia deve limitar as festas e fim de ano na Europa e nos Estados Unidos

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A preocupação é com as vendas do comércio, pois muitas lojas dependem da temporada de fim de ano. (Foto: Reprodução)

Com a expectativa de que não haverá vacinação em massa até o fim do ano, Europa e Estados Unidos, que estão passando por uma nova onda da epidemia de covid19, preparam-se para conter as celebrações tradicionais do fim de ano.

A maior parte da Europa Ocidental está sob alguma forma de restrição de contatos sociais, que vão desde toque de recolher noturno até lockdowns nacionais, com o fechamento de atividades consideradas não essenciais. Os EUA estão adotando gradualmente medidas de restrição, ainda que o presidente eleito, Joe Biden, tenha descartado a recomendação de um lockdown nacional.

Na Europa, onde alguns países, como a França, já começam a ver uma estabilização na curva de contágio, as medidas mais duras devem durar até o início de dezembro. Nos EUA, a curva de contágio ainda está subindo.

Mas os países começam a preparar a população para uma temporada de fim de ano diferente, mais contida. O premiê Giuseppe Conte, por exemplo, alertou os italianos de que eles terão de evitar beijos e abraços nas comemorações de Natal.

“Teremos que passar as festividades de uma forma mais sóbria. Grandes festas, beijos e abraços não serão possíveis, pois isso significaria um aumento abrupto da curva [de infecção] em janeiro”, disse Conte. E acrescentou: “Esperamos que ainda possamos comprar e trocar presentes. ”

A importância da temporada de fim de ano para as vendas do comércio, especialmente o comércio de rua, é uma grande preocupação. Muitas lojas dependem das vendas de Natal. Se essas lojas fecharem, há o risco de uma forte alta do desemprego.

Os líderes europeus discutiram, durante uma cúpula virtual da União Europeia, uma estratégia para salvar as vendas de fim de ano do comércio. Mas nenhuma medida foi anunciada.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o bloco precisa levantar as restrições em vigor de modo lento e gradual, de modo a evitar uma nova onda de infecções. “Todos nós aprendemos com a experiência do verão que a saída de uma onda… é muito difícil e que (…) suspender as medidas precocemente teve um impacto muito ruim sobre a situação epidemiológica.”

A França só retirará gradualmente seu lockdown. Bares e restaurantes devem seguir fechados mesmo após 1º de dezembro. A Itália deverá continuar com o sistema de lockdowns regionais, em vários níveis, durante o inverno.

Na Alemanha, Lothar Wieler, diretor do Instituto de Doenças Infecciosas Robert Koch, disse que o lockdown parcial no país está contendo a epidemia, mas ele evitou prever se o Natal ocorrerá sem as medidas de restrição adotadas. Escolas, bares e restaurantes estão fechados, mas o comércio está aberto no país.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomendou que os americanos não viajem durante o feriado de Ação de Graças, na próxima semana, para conter a disseminação da covid-19 no país. É uma “recomendação forte”, não uma exigência, disse o funcionário do CDC Henry Walke. A recomendação veio depois que muitos Estados tiveram aumento nos casos.

“Estamos alarmados com o aumento exponencial de casos, hospitalizações e mortes”, disse Walke. As autoridades publicaram recomendações de segurança para os americanos que optam por viajar. O Dia de Ação de Graças e o Natal costumam ser os períodos mais movimentados do ano para viagens domésticas, já que os americanos se reúnem com amigos e familiares em todo o país.

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