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Mundo A BioNTech afirma que poderá oferecer vacina adaptada à mutação do vírus em seis semanas

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Muitas pessoas ainda desconfiam da segurança desses imunizantes e pretendem não se vacinar. (Foto: Reprodução)

Recentemente, uma nova cepa do coronavírus foi detectada no Reino Unido. De lá para cá, muitas pessoas ficaram preocupadas que as vacinas criadas até então não estivessem adaptadas à variante.

Para tranquilizar todos, o BioNTech, laboratório que, junto com a Pfizer, desenvolveu uma vacina contra a covid-19, disse que consegue fornecer em até seis semanas um imunizante eficaz contra a variante.

Quem fez a declaração foi Ugur Sahin, cofundador do laboratório. “Tecnicamente somos capazes de fornecer uma nova vacina em seis semanas. A beleza da tecnologia do RNA mensageiro é que podemos diretamente começar a conceber uma vacina que imita fielmente a nova mutação”, disse durante uma entrevista coletiva.

O que a vacina da Pfizer e BioNTech faz é injetar nos indivíduos uma parte do código genético do vírus. Isso faz com que o corpo interprete a aplicação como uma receita para produção da proteína do coronavírus, desencadeando a criação de anticorpos para combate dos intrusos.

No entanto, para que o resultado esperado, que é a imunização, seja alcançado, são necessárias duas aplicações do imunizante, com intervalo de três semanas entre cada uma. Por conta disso, nesse primeiro momento, será possível imunizar 6,25 milhões de pessoas na União Europeia, local em que serão fornecidas 12,5 milhões de doses até o fim deste ano.

Brasil

Por aqui, ainda faltam algumas etapas para que a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, seja liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (26) que não se sente pressionado pelo fato de outros países já terem começado a vacinar sua população contra a covid-19. Ele disse que não dá “bola para isso”. Bolsonaro deu a declaração ao ser questionado se o fato de outros países terem começado a imunizar suas populações poderia gerar uma pressão sobre o governo brasileiro.

Na América Latina, o México, o Chile e a Costa Rica iniciaram a vacinação contra a covid-19 na última quinta-feira (24). No mesmo dia, um carregamento de 300 mil vacinas Sputnik V, de produção russa, chegou à Argentina. O lote permitirá ao país iniciar em breve uma campanha de imunização.

“Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola para isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo”, afirmou o presidente.

Bolsonaro disse também que assinou uma medida provisória para comprar vacinas, mas que os imunizantes precisam de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem comprados.

O presidente falou ainda que os laboratórios fabricantes das vacinas não se responsabilizam por eventuais efeitos colaterais do produto.

“Em tudo que eu vi até agora, em vacina que poderão ser disponíveis, tem uma cláusula que diz o seguinte: eles não se responsabilizam por qualquer efeito colateral”, declarou o presidente.

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