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Brasil A Bolsa de Valores de São Paulo rompeu a barreira dos 100 mil pontos, mas perdeu fôlego e fechou em queda

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No mês, a bolsa acumula alta de 4,31%; no ano, a perda é de 14,25%. (Foto: Divulgação/B3)

O principal índice da Bolsa de valores brasileira, a B3, voltou a bater os 100 mil pontos pela primeira vez em mais de quatro meses nesta quinta-feira (9), mas perdeu fôlego e encerrou o dia em queda, diante de um cenário de cautela e incerteza nos mercados globais.

O Ibovespa fechou em queda 0,61%, aos 99.160 pontos. Na máxima ao longo do pregão, chegou aos 100.191 pontos. No mês, a bolsa acumula alta de 4,31%; no ano, a perda é de 14,25%.

Entre as quedas, destaque para Braskem, que caiu mais de 2%, segundo dados preliminares. A petroquímica informou que vai separar mais R$ 1,6 bilhão para fazer frente aos gastos com o afundamento do solo em bairros de Maceió (AL).

Já o dólar fechou em queda, vendido a R$ 5,3397.

A última vez que a Bolsa havia superado os 100 mil pontos tinha sido em 6 de março. Já a última vez que o índice fechou uma sessão acima do patamar foi em 5 de março (102.233 pontos), dias antes da Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a pandemia de Covid-19.

Cenário local e interno

No exterior, o dia também foi negativo, com dados de auxílio-desemprego nos Estados Unidos também no radar, enquanto agentes seguiam monitorando a evolução da pandemia de Covid-19 e a reação da atividade econômica.

O aumento de 1,314 milhão no número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA na semana passada veio ligeiramente abaixo do esperado, sugerindo que o mercado de trabalho permanece frágil, apesar do crescimento recorde de empregos em junho.

No Brasil, indicadores econômicos de maio e junho indicaram uma reação da economia e sinalizaram que o pior da crise pode ter ficado para trás, mas economistas alertam para incertezas ainda elevadas e riscos de piora fiscal e descontrole do coronavírus.

“A perspectiva é de recuperação da atividade, talvez mais rápido do que se imaginava em março ou abril. Mas o ritmo em que o processo vai se desenrolar está sujeito ao andamento da pandemia e da reação dos governos e da população, incerta enquanto não existe vacina”, avaliou o economista-chefe do banco Fator, José Francisco Gonçalves.

Para o estrategista-chefe da XP Investimento, Fernando Ferreira, o Ibovespa ainda tem espaço para alta, principalmente em relação a outras opções de investimentos, dado o cenário de juros baixos no país, embora tende a ser menor após a forte recuperação desde as mínimas do ano.

Após encostar nos 120 mil pontos em janeiro, o índice afundou em março por causa da Covid-19, chegando a 61.690 pontos no pior momento. Desde então, já subiu mais de 60%, apoiado na forte liquidez nos mercados, resultado de medidas de combate aos efeitos econômicos da pandemia, bem como sinais de rápida retomada principalmente da China e dos Estados Unidos.

A XP revisou no começo do mês passado sua projeção para o Ibovespa para o final do ano de 94 mil para 112 mil pontos. Ferreira não descarta eventuais ajustes na expectativa no curtíssimo prazo, mas sinalizou que deve esperar a safra de resultados corporativos do segundo trimestre.

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